医疗化与侵犯权利:童年差异图谱

Simone Vieira de Souza, Lygia De Sousa Viégas
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摘要

在这篇文章中,我们分享了之前绘制将儿童理解为权利主体的理论和方法经验的反思,以及相反,绘制通过将童年医学化的做法侵犯权利的领域的反思。为此,我们从批判的视角出发,以学校和教育心理学为指导,开展了一项制图研究,其基础是对 2010 年至 2020 年期间在巴西科学电子图书馆在线(SciELO Brazil)上发表的学术文献进行调查,并以医疗化和教育为关键词;还阅读了发表在《Entreideias》、《Nuances》和《Práxis Educacional》杂志上的三份关于巴西医疗化的档案材料。我们的工作远非创造一种艺术状态,而是建立线索,为所研究的现象建立联系线和可理解性。在这一过程中,作为制图线索,我们概述了以下内容:第 1 条线索:医疗化否认了社会不平等;第 2 条线索:医疗化侵犯了权利并限制了儿童的自由;第 3 条线索:医疗化造成了儿童的痛苦和排斥;第 4 条线索:捍卫生命和非医疗化的理性。我们希望所提出的分析将有助于对教育医疗化的批判性理解,为保障儿童权利的斗争添砖加瓦。关键词: 医疗化;童年;人权。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
Medicalização e violação de direitos: uma cartografia sobre as diferenças nas infâncias
Nesse artigo, partilhamos reflexões suscitadas a partir do exercício prévio de cartografia de experiências teórico-metodológicas que compreendessem a criança como um sujeito de direitos, e, na contramão disso, do mapeamento da produção de um território que tem violado direitos por meio de práticas medicalizantes da infância. Para isso, realizamos um estudo cartográfico – orientado pela Psicologia Escolar e Educacional em uma perspectiva crítica –, com base no levantamento de bibliografia acadêmica publicadas na Scientific Electronic Library Online – SciELO Brasil, com os descritores medicalização e educação, no período compreendido entre 2010 e 2020; e a leitura de três dossiês sobre a medicalização no Brasil, publicados nas revistas Entreideias, Nuances e Práxis Educacional. Por meio de leituras e registros, longe de tecer um estado da arte, nos limitamos a construir pistas para compor linhas de conexão e inteligibilidade do fenômeno estudado. Nesse processo, como pistas cartográficas, delineamos: Pista 1: A medicalização nega as desigualdades sociais; Pista 2: A medicalização viola direitos e restringe a liberdade da criança; Pista 3: A medicalização produz sofrimento e exclusão da criança; e Pista 4: Em defesa da vida e por uma racionalidade não medicalizante. Esperamos, com a análise proposta, contribuir para a compreensão crítica da medicalização da educação, somando com as lutas pela garantia dos direitos das infâncias. PALAVRAS-CHAVE: Medicalização; infância; direitos humanos.
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