Ana Cláudia Vieira dos Santos, Carromberth Carioca Fernandes, Jamila Farias Mendonça, Lucas Martins Lopes, A. H. Sousa
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Extratos de Ocimum campechianum para controle de lagartas Ascia monuste orseis
Ascia monuste orseis Godart, destaca-se como inseto praga em cultivos de brássicas. Entre as estratégias de controle, o uso de pesticidas é a mais utilizada, porém com uso contínuo e indiscriminado ocasionam problemas para o meio ambiente e para a saúde humana. Os inseticidas botânicos são alternativa promissora. Assim, este trabalho investigou o estímulo-resposta do extrato bruto hidroalcoólico de Ocimum campechianum Mill. (Lamiaceae) e de sua fração diclorometano (DCM) sobre a toxicidade, preferência alimentar e o desenvolvimento de lagartas de A. monuste orseis. Avaliou-se a toxicidade, a preferência alimentar (teste com e sem chance de escolha) e o desenvolvimento das lagartas até a fase pupal. Nos testes de desenvolvimento e preferência alimentar, utilizou-se as concentrações subletais definidas a partir do teste de toxicidade, 10,00 e 2,50 mg mL-1, para o “extrato bruto” e sua “fração DCM”, respectivamente. Utilizou-se oito repetições com cinco lagartas. Observou-se que o extrato bruto e a fração DCM de O. campechianum foram tóxicos e reduziram a alimentação das lagartas de três dias (dias após a eclosão), apresentando CL50 de 52,95 e 20,90 mg mL-1, respectivamente. Entretanto, não afetaram o desenvolvimento do inseto. Portanto, o extrato bruto e sua fração DCM de O. campechianum apresentam potencial para uso no controle alternativo de lagartas de A. monuste orseis.