Isabella Cristina Mendes Rossa, Rebecca Benicio Stocco, Marcos Roberto Curcio Pereira, M. Pinto, Mariana de Oliveira Trintinalha, Carlos Alexandre Twardowschy
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Estudo retrospectivo observacional. Resultados. Foram avaliados 989 prontuários. Comorbidades mais prevalentes: hipertensão arterial sistêmica (47,3%), diabetes mellitus (25,2%) e dislipidemia (24,2%). Sintomas mais prevalentes: cefaleia (22,3%), astenia (15,5%), anosmia (8,3%), ageusia (5,0%). Presença de AVC prévio foi preditor de morte, 52% desses pacientes evoluíram para óbito. Cefaleia, anosmia e/ou ageusia foram preditoras de quadro mais leve, visto que 14%, 10,2% e 10,2% evoluíram para óbito, respectivamente. Rebaixamento do nível de consciência (RNC), confusão mental e AVC durante o internamento foram preditores de óbito, visto que, respectivamente, 54,5%, 70% e 60% dos pacientes evoluíram para óbito. Conclusão. Presença de AVC prévio, RNC, confusão mental e Acidente Vascular Cerebral durante o internamento foram preditores de óbito. 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Disfunções olfativas e complicações neurológicas em pacientes com COVID-19
Introdução. Casos de pneumonia de etiologia desconhecida, mas com características semelhantes a um quadro viral, foram identificados na China no final de 2019. Pesquisadores constataram o coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 como o causador dessa infecção, a qual foi denominada COVID-19. A COVID-19 pode estar associada à injúria cerebral. Dois mecanismos de chegada do vírus até o cérebro: via hematogênica e disseminação neuronal retrógrada, esta envolve o sistema olfatório. Os distúrbios olfativos podem indicar injúria cerebral e associação com complicações neurológicas. Objetivos. Analisar a associação entre disfunções olfativas e complicações neurológicas na COVID-19. Método. Estudo retrospectivo observacional. Resultados. Foram avaliados 989 prontuários. Comorbidades mais prevalentes: hipertensão arterial sistêmica (47,3%), diabetes mellitus (25,2%) e dislipidemia (24,2%). Sintomas mais prevalentes: cefaleia (22,3%), astenia (15,5%), anosmia (8,3%), ageusia (5,0%). Presença de AVC prévio foi preditor de morte, 52% desses pacientes evoluíram para óbito. Cefaleia, anosmia e/ou ageusia foram preditoras de quadro mais leve, visto que 14%, 10,2% e 10,2% evoluíram para óbito, respectivamente. Rebaixamento do nível de consciência (RNC), confusão mental e AVC durante o internamento foram preditores de óbito, visto que, respectivamente, 54,5%, 70% e 60% dos pacientes evoluíram para óbito. Conclusão. Presença de AVC prévio, RNC, confusão mental e Acidente Vascular Cerebral durante o internamento foram preditores de óbito. Anosmia, ageusia e cefaleia foram relacionadas a desfechos favoráveis.