Lorranny Dias Araújo, E. P. Cavalcanti, Bárbara Geovanna Silva Souza, Thiago Luiz do Vale Silva
{"title":"利用 NCEP 再分析数据研究大气动能的时空变异性","authors":"Lorranny Dias Araújo, E. P. Cavalcanti, Bárbara Geovanna Silva Souza, Thiago Luiz do Vale Silva","doi":"10.26848/rbgf.v17.1.p478-493","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Neste estudo é analisado a variabilidade espacial e temporal da energia cinética global e regional da atmosfera, no período de janeiro de 1991 a dezembro de 2020, utilizando dados de reanálises do National Center for Environmental Prediction (NCEP). Esses dados foram processados mediante a plataforma Grid Analysis and Display System (GrADS), onde foram desenvolvidos scripts para o cálculo da energia cinética e sua integração vertical na atmosfera (Sup-100 hPa). Além de investigar sobre variações sazonais e interanuais, buscou-se detectar tendências nas séries temporais de energia cinética. Os resultados apontam variabilidade sazonal bem definida com máximos no período de inverno, dezembro-fevereiro para o H.N. e junho-agosto para o H.S. A distribuição espacial concentra maiores valores de energia cinética total em médias latitudes, provavelmente associado a Corrente de Jato. A variabilidade interanual, analisada pela técnica dos quartis, é baixa com média igual ou próximo da mediana variando em torno de 42,5 a 50,6 kJ/m2. Tendências suaves são observadas nas séries da média anual de energia cinética. É observado, também, tendência mais acentuada para os últimos 10 anos da série com tendência de acréscimo para o globo terrestre, H.N. e H.S. e decrescente para o NEB. Essas tendências se mostraram estatisticamente significativas à 95% e 99% pelo teste t de Student.","PeriodicalId":436739,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Geografia Física","volume":"7 9","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-01-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Variabilidade espacial e temporal da energia cinética da atmosfera mediante dados de reanálises do NCEP\",\"authors\":\"Lorranny Dias Araújo, E. P. Cavalcanti, Bárbara Geovanna Silva Souza, Thiago Luiz do Vale Silva\",\"doi\":\"10.26848/rbgf.v17.1.p478-493\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Neste estudo é analisado a variabilidade espacial e temporal da energia cinética global e regional da atmosfera, no período de janeiro de 1991 a dezembro de 2020, utilizando dados de reanálises do National Center for Environmental Prediction (NCEP). Esses dados foram processados mediante a plataforma Grid Analysis and Display System (GrADS), onde foram desenvolvidos scripts para o cálculo da energia cinética e sua integração vertical na atmosfera (Sup-100 hPa). Além de investigar sobre variações sazonais e interanuais, buscou-se detectar tendências nas séries temporais de energia cinética. Os resultados apontam variabilidade sazonal bem definida com máximos no período de inverno, dezembro-fevereiro para o H.N. e junho-agosto para o H.S. A distribuição espacial concentra maiores valores de energia cinética total em médias latitudes, provavelmente associado a Corrente de Jato. A variabilidade interanual, analisada pela técnica dos quartis, é baixa com média igual ou próximo da mediana variando em torno de 42,5 a 50,6 kJ/m2. Tendências suaves são observadas nas séries da média anual de energia cinética. É observado, também, tendência mais acentuada para os últimos 10 anos da série com tendência de acréscimo para o globo terrestre, H.N. e H.S. e decrescente para o NEB. Essas tendências se mostraram estatisticamente significativas à 95% e 99% pelo teste t de Student.\",\"PeriodicalId\":436739,\"journal\":{\"name\":\"Revista Brasileira de Geografia Física\",\"volume\":\"7 9\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-01-25\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Brasileira de Geografia Física\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.26848/rbgf.v17.1.p478-493\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Geografia Física","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.26848/rbgf.v17.1.p478-493","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Variabilidade espacial e temporal da energia cinética da atmosfera mediante dados de reanálises do NCEP
Neste estudo é analisado a variabilidade espacial e temporal da energia cinética global e regional da atmosfera, no período de janeiro de 1991 a dezembro de 2020, utilizando dados de reanálises do National Center for Environmental Prediction (NCEP). Esses dados foram processados mediante a plataforma Grid Analysis and Display System (GrADS), onde foram desenvolvidos scripts para o cálculo da energia cinética e sua integração vertical na atmosfera (Sup-100 hPa). Além de investigar sobre variações sazonais e interanuais, buscou-se detectar tendências nas séries temporais de energia cinética. Os resultados apontam variabilidade sazonal bem definida com máximos no período de inverno, dezembro-fevereiro para o H.N. e junho-agosto para o H.S. A distribuição espacial concentra maiores valores de energia cinética total em médias latitudes, provavelmente associado a Corrente de Jato. A variabilidade interanual, analisada pela técnica dos quartis, é baixa com média igual ou próximo da mediana variando em torno de 42,5 a 50,6 kJ/m2. Tendências suaves são observadas nas séries da média anual de energia cinética. É observado, também, tendência mais acentuada para os últimos 10 anos da série com tendência de acréscimo para o globo terrestre, H.N. e H.S. e decrescente para o NEB. Essas tendências se mostraram estatisticamente significativas à 95% e 99% pelo teste t de Student.