Leandro Luiz Silva de França, Júlio César França Lima, Alessandro Rodrigues de Amorim, Simone Sayuri Sato, Alfredo Ribeiro Neto, Sávia Gavazza dos Santos Pessôa
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A alta resolução de MDT é raramente disponível para a aquisição de redes de drenagem o que se torna instigante verificar a qualidade dos dois conjuntos de rede de drenagem gerados. Portanto, o objetivo do estudo realizado foi avaliar quanto a completude e acurácia posicional planimétrica das redes de drenagem geradas por esses dois softwares. Das análises, verificou-se que os algoritmos de geração automática da rede de drenagem do GRASS e SAGA GIS não apresentaram acurácia nem completude satisfatória para aplicações em projetos de engenharia em escalas maiores que 1:5.000. 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Avaliação da Extração automática de Rede de Drenagem gerada a partir de dados do PE3D utilizando softwares livres
A perfeita geração de linhas de drenagem ainda é um grande desafio. Existem diversos métodos e ferramentas para a extração automática das feições hidrográficas a partir de Modelos Digitais do Terreno (MDT), tanto em softwares proprietários quanto em soluções livres e de código aberto. Nesta pesquisa, foram comparados os resultados de extração automática de linhas de drenagem utilizando as ferramentas do System for Automated Geoscientific Analyses (SAGA) e o Geographic Resources Analysis Support System (GRASS), ambos softwares livres para Geographic Information System (GIS). Para o estudo, foram utilizados o MDT de 1 metro de resolução do Projeto Pernambuco Tridimensional (PE3D). A alta resolução de MDT é raramente disponível para a aquisição de redes de drenagem o que se torna instigante verificar a qualidade dos dois conjuntos de rede de drenagem gerados. Portanto, o objetivo do estudo realizado foi avaliar quanto a completude e acurácia posicional planimétrica das redes de drenagem geradas por esses dois softwares. Das análises, verificou-se que os algoritmos de geração automática da rede de drenagem do GRASS e SAGA GIS não apresentaram acurácia nem completude satisfatória para aplicações em projetos de engenharia em escalas maiores que 1:5.000. Ou seja, nessas escalas, ainda é necessária a fotointerpretação na aquisição manual da rede de drenagem, e posterior adequação do MDT, para torná-lo hidrologicamente consistente de forma a viabilizar seu uso nas modelagens hidrológicas e hidrodinâmicas em projetos de Engenharia Urbana.