Bárbara Akie Alves Aisaka, Beatriz Ramos Amado de Almeida, Luiz Vinicius De Alcantara Sousa
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Método: dados secundários do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), são apresentados tabelas e gráficos com informações sobre população, óbitos, taxa de mortalidade, sexo, escolaridade, cor/raça e faixa etária. Resultados: Guarulhos conserva uma tendência estacionária e possui ênfase, pessoas com 4 a 7 anos de estudo, na faixa etária de 80 anos ou mais e/ou pessoas amarelas. São Paulo, por sua vez, tem uma tendência crescente na variação percentual anual de óbitos, destacando os grupos de 8 a 11 anos de escolaridade, na faixa etária de 1 a 4 anos e 5 a 9 anos e pessoas pardas e amarelas. Ambas revelam diferenças de gênero, com taxas de mortalidade masculina superiores e Guarulhos abrange uma taxa de mortalidade maior que o município de São Paulo. Conclusão: Conclui-se que cada cidade possui um perfil populacional relacionado ao suicídio e destaca-se a importância de compreender as características específicas de cada município para desenvolver estratégias de prevenção e promoção da saúde mental, ressaltando a necessidade de abordagens diferenciadas em função das desigualdades presentes em Guarulhos e São Paulo. 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ANÁLISE TEMPORAL DA MORTALIDADE POR LESÕES AUTOPROVOCADAS NA CIDADES DE GUARULHOS E SÃO PAULO NO PERÍODO DE 2011 A 2021
O suicídio é uma violência preconizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como o uso, de maneira intencional da força física contra si mesmo, resultando em lesão que pode levar ao óbito. Esse fenômeno possui caráter multicausal, correlacionando-se com uma gama de fatores, de etiologias sociais, políticas, culturais, econômicas, biológicas, muitas das vezes de natureza psicológica e ocasionalmente psicopatológica. Assim, as mortes por lesões autoprovocadas são consideradas um importante problema de saúde pública, pois constituem um sinalizador de mal-estar e sofrimento de indivíduos. Objetivo: O artigo se propõe a analisar a mortalidade por lesões autoprovocadas em Guarulhos e São Paulo entre 2011 e 2021. Método: dados secundários do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), são apresentados tabelas e gráficos com informações sobre população, óbitos, taxa de mortalidade, sexo, escolaridade, cor/raça e faixa etária. Resultados: Guarulhos conserva uma tendência estacionária e possui ênfase, pessoas com 4 a 7 anos de estudo, na faixa etária de 80 anos ou mais e/ou pessoas amarelas. São Paulo, por sua vez, tem uma tendência crescente na variação percentual anual de óbitos, destacando os grupos de 8 a 11 anos de escolaridade, na faixa etária de 1 a 4 anos e 5 a 9 anos e pessoas pardas e amarelas. Ambas revelam diferenças de gênero, com taxas de mortalidade masculina superiores e Guarulhos abrange uma taxa de mortalidade maior que o município de São Paulo. Conclusão: Conclui-se que cada cidade possui um perfil populacional relacionado ao suicídio e destaca-se a importância de compreender as características específicas de cada município para desenvolver estratégias de prevenção e promoção da saúde mental, ressaltando a necessidade de abordagens diferenciadas em função das desigualdades presentes em Guarulhos e São Paulo.