{"title":"COVID-19 大流行中的暴力问题:","authors":"Wilma FIGUEIREDO AGRA","doi":"10.18569/tempus.v16i3.3027","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Trata-se de uma pesquisa exploratória, de abordagem qualitativa e quantitativa, cujo objetivo é realizar uma análise critico- reflexiva sobre a violência no contexto da pandemia a partir das notificações compulsórias em saúde nas unidades hospitalares do estado de Pernambuco. A pergunto norteadora da pesquisa foi: “Em que medida as notificações compulsórias de violência em saúde nas unidades hospitalares do Estado de PE revelam tal violência durante a Pandemia da Covid-19?”. Para tanto partiu-se da compreensão que a violência é um indicador de agravo a saúde e, portanto, sua existência deve ser notificada pelas unidades hospitalares para que, políticas de enfrentamento possam ser formuladas e executadas. A pesquisa foi elaborada a partir da análise quantitativa e comparativa dos números de notificações de violência interpessoal/autoprovocada do período anterior a pandemia e durante a pandemia nas plataformas CIEVS-PE e DataSUS-PE, além disto, foram investigadas as fragilidades das notificações a partir da pesquisa bibliográfica aliada à experiência prática da pesquisadora na residência multiprofissional em urgência, emergência e trauma. Os resultados confirmaram as expectativas da pesquisa indicando que a violência aumentou durante a pandemia de COVID-19, embora as notificações tenham diminuído em comparação ao período anterior a pandemia, confirmando o baixo número de notificações. Complementar as subnotificações, outras fragilidades foram encontradas como os problemas que afastam as equipes de saúde a efetivarem a notificação e que, consequentemente levem a subnotificação e o déficit nas políticas de enfrentamento que se devem, em parte, às estatísticas de notificação de violência que não são fidedignos a realidade. Concluiu-se que as notificações de violência apresentam importantes fragilidades, fragilidades estas que foram intensificadas na. Sobre isto, indica-se que os problemas relativos às notificações sejam tratados para o efetivo enfrentamento da violência.","PeriodicalId":347735,"journal":{"name":"Tempus – Actas de Saúde Coletiva","volume":"35 21","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-01-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"A violência no contexto da pandemia da COVID-19:\",\"authors\":\"Wilma FIGUEIREDO AGRA\",\"doi\":\"10.18569/tempus.v16i3.3027\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Trata-se de uma pesquisa exploratória, de abordagem qualitativa e quantitativa, cujo objetivo é realizar uma análise critico- reflexiva sobre a violência no contexto da pandemia a partir das notificações compulsórias em saúde nas unidades hospitalares do estado de Pernambuco. 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Trata-se de uma pesquisa exploratória, de abordagem qualitativa e quantitativa, cujo objetivo é realizar uma análise critico- reflexiva sobre a violência no contexto da pandemia a partir das notificações compulsórias em saúde nas unidades hospitalares do estado de Pernambuco. A pergunto norteadora da pesquisa foi: “Em que medida as notificações compulsórias de violência em saúde nas unidades hospitalares do Estado de PE revelam tal violência durante a Pandemia da Covid-19?”. Para tanto partiu-se da compreensão que a violência é um indicador de agravo a saúde e, portanto, sua existência deve ser notificada pelas unidades hospitalares para que, políticas de enfrentamento possam ser formuladas e executadas. A pesquisa foi elaborada a partir da análise quantitativa e comparativa dos números de notificações de violência interpessoal/autoprovocada do período anterior a pandemia e durante a pandemia nas plataformas CIEVS-PE e DataSUS-PE, além disto, foram investigadas as fragilidades das notificações a partir da pesquisa bibliográfica aliada à experiência prática da pesquisadora na residência multiprofissional em urgência, emergência e trauma. Os resultados confirmaram as expectativas da pesquisa indicando que a violência aumentou durante a pandemia de COVID-19, embora as notificações tenham diminuído em comparação ao período anterior a pandemia, confirmando o baixo número de notificações. Complementar as subnotificações, outras fragilidades foram encontradas como os problemas que afastam as equipes de saúde a efetivarem a notificação e que, consequentemente levem a subnotificação e o déficit nas políticas de enfrentamento que se devem, em parte, às estatísticas de notificação de violência que não são fidedignos a realidade. Concluiu-se que as notificações de violência apresentam importantes fragilidades, fragilidades estas que foram intensificadas na. Sobre isto, indica-se que os problemas relativos às notificações sejam tratados para o efetivo enfrentamento da violência.