E. Lourenço, Matheus Pereira e Silva, H. G. Bergallo
{"title":"在里约热内卢州 RAPELD Ilha Grande 模块的监测研究中收集、储存和处理小型陆生哺乳动物体外寄生虫的规程","authors":"E. Lourenço, Matheus Pereira e Silva, H. G. Bergallo","doi":"10.32673/bjm.vie92.105","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Estudos ecológicos relacionados a ectoparasitos não são frequentes, principalmente, quando se trata de amostragens de longa duração. O presente estudo teve como objetivo relatar o protocolo de coleta de ectoparasitos de pequenos mamíferos terrestres não voadores realizada em dois módulos RAPELD na Ilha Grande, município de Angra dos Reis, estado do Rio de Janeiro. Assim, buscamos detalhar as atividades metodológicas sobre as pesquisas com ectoparasitos de pequenos mamíferos, visando facilitar os procedimentos para futuras pesquisas. As campanhas de monitoramento de pequenos mamíferos ocorreram de 2013 a 2019, enquanto o procedimento de coleta de ectoparasitos aqui detalhado abrangeu as campanhas de 2013 a 2018. Dez espécies de pequenos mamíferos foram capturadas em armadilhas de contenção, inseridos em sacos plásticos e triados no local. Os ectoparasitos foram removidos por escovação e catação e armazenados em etanol absoluto. No laboratório, as amostras foram triadas sob microscópio estereoscópico e separados em grupos taxonômicos para posterior determinação da espécie ou para diafanização e montagem em lâminas semipermanentes. O protocolo executado buscou minimizar qualquer tipo de contaminação, que poderiam ter implicações ecológicas, devido a confusões de associações parasito-hospedeiro. Os métodos descriminados no laboratório para clarificação dos espécimes foram eficazes, permitindo a determinação de espécies de diferentes taxa.","PeriodicalId":204477,"journal":{"name":"Brazilian Journal of Mammalogy","volume":"59 16","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-01-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Protocolo de coleta, armazenamento e preparação de ectoparasitos de pequenos mamíferos terrestres em estudos de monitoramento nos módulos RAPELD Ilha Grande, estado do Rio de Janeiro\",\"authors\":\"E. Lourenço, Matheus Pereira e Silva, H. G. Bergallo\",\"doi\":\"10.32673/bjm.vie92.105\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Estudos ecológicos relacionados a ectoparasitos não são frequentes, principalmente, quando se trata de amostragens de longa duração. O presente estudo teve como objetivo relatar o protocolo de coleta de ectoparasitos de pequenos mamíferos terrestres não voadores realizada em dois módulos RAPELD na Ilha Grande, município de Angra dos Reis, estado do Rio de Janeiro. Assim, buscamos detalhar as atividades metodológicas sobre as pesquisas com ectoparasitos de pequenos mamíferos, visando facilitar os procedimentos para futuras pesquisas. As campanhas de monitoramento de pequenos mamíferos ocorreram de 2013 a 2019, enquanto o procedimento de coleta de ectoparasitos aqui detalhado abrangeu as campanhas de 2013 a 2018. Dez espécies de pequenos mamíferos foram capturadas em armadilhas de contenção, inseridos em sacos plásticos e triados no local. Os ectoparasitos foram removidos por escovação e catação e armazenados em etanol absoluto. No laboratório, as amostras foram triadas sob microscópio estereoscópico e separados em grupos taxonômicos para posterior determinação da espécie ou para diafanização e montagem em lâminas semipermanentes. O protocolo executado buscou minimizar qualquer tipo de contaminação, que poderiam ter implicações ecológicas, devido a confusões de associações parasito-hospedeiro. Os métodos descriminados no laboratório para clarificação dos espécimes foram eficazes, permitindo a determinação de espécies de diferentes taxa.\",\"PeriodicalId\":204477,\"journal\":{\"name\":\"Brazilian Journal of Mammalogy\",\"volume\":\"59 16\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2024-01-06\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Brazilian Journal of Mammalogy\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.32673/bjm.vie92.105\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Brazilian Journal of Mammalogy","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.32673/bjm.vie92.105","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Protocolo de coleta, armazenamento e preparação de ectoparasitos de pequenos mamíferos terrestres em estudos de monitoramento nos módulos RAPELD Ilha Grande, estado do Rio de Janeiro
Estudos ecológicos relacionados a ectoparasitos não são frequentes, principalmente, quando se trata de amostragens de longa duração. O presente estudo teve como objetivo relatar o protocolo de coleta de ectoparasitos de pequenos mamíferos terrestres não voadores realizada em dois módulos RAPELD na Ilha Grande, município de Angra dos Reis, estado do Rio de Janeiro. Assim, buscamos detalhar as atividades metodológicas sobre as pesquisas com ectoparasitos de pequenos mamíferos, visando facilitar os procedimentos para futuras pesquisas. As campanhas de monitoramento de pequenos mamíferos ocorreram de 2013 a 2019, enquanto o procedimento de coleta de ectoparasitos aqui detalhado abrangeu as campanhas de 2013 a 2018. Dez espécies de pequenos mamíferos foram capturadas em armadilhas de contenção, inseridos em sacos plásticos e triados no local. Os ectoparasitos foram removidos por escovação e catação e armazenados em etanol absoluto. No laboratório, as amostras foram triadas sob microscópio estereoscópico e separados em grupos taxonômicos para posterior determinação da espécie ou para diafanização e montagem em lâminas semipermanentes. O protocolo executado buscou minimizar qualquer tipo de contaminação, que poderiam ter implicações ecológicas, devido a confusões de associações parasito-hospedeiro. Os métodos descriminados no laboratório para clarificação dos espécimes foram eficazes, permitindo a determinação de espécies de diferentes taxa.