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A estética do não lugar: a paisagem urbana como imagem efêmera e a partilha do sensível
Por meio de revisão bibliográfica das teorias de não lugar de Marc Augé, dos conceitos de estética dos filósofos Terry Eagleton e Jacques Rancière, dos pensamentos sobre cidade de David Harvey, Lucrécia Ferrara, Otília Arantes, Rem Khoolhaas, e os estudos sobre imagens e artes de Didi-Huberman e de Merleau-Ponty, o artigo é construído, partindo da conceitualização dos lugares de passagem contemporâneos (“não lugares” de Marc Augé), e se desenvolve expondo reflexões teóricas, articuladas às demais fontes que ajudam a fundamentar os paralelos traçados entre os “não lugares”, com centro comerciais de rua, o modus operandi da publicidade gráfica efêmera contida nesses locais, e o crescimento urbano neoliberal contemporâneo.
Por alto, aqui, pensamos a paisagem urbana como imagem efêmera partilhando mensagens e experiências sensíveis lacunares, mas ao mesmo tempo, quase que comuns às sociedades de cultura ocidental do mundo globalizado e das “altas” tecnologias. Percebemos a mimetização da linguagem do poder hegemônicos no aparato visual dos centros comerciais urbanos e buscamos fazer emergir questionamentos econômicos, políticos e sociais.