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VIOLÊNCIA DIRECIONADA: CERCAMENTOS E EXPROPRIAÇÕES SOBRE OS TERRITÓRIOS CAMPONESES NA AMAZÔNIA
O fenômeno da invasão de Áreas Protegidas e territórios comunitários impôs significativas mutações territoriais na região Amazônia. Um verdadeiro abaixo as fronteiras da natureza se mostra sobre as florestas nativas e os territórios dos povos comunitários. Analisa-se, neste artigo, aspectos dos conflitos territoriais entorno de recursos naturais (terra, água, madeira, minério, etc.) resultados desse processo. Neste caso, utilizamos como referência empírica o complexo conflito na reserva em bloco do PA Margarida Alves, na região central de Rondônia. Por meio de uma abordagem amparada na etnogeografia, “explorando” o cotidiano dos conflitos por terra, território e natureza, tentaremos demonstrar que, em um complexo geopolítico de radicalismos, causas interativas e efeitos, houve uma ruptura com as práticas conservacionistas localmente impulsionada pelo choque de forças exógenas e coerências territoriais endógenas. Neste sentido, explicitamos o foco desta abordagem nas dimensões da realidade empírica dos conflitos territoriais acirrados pelos regimes de expropriações e cercamentos sobre as Áreas Protegidas e os territórios comunitários na Amazônia. Observou-se que a situação das famílias camponesas do PA Margarida Alves ficou invisível diante de um regime histórico de expropriação e cercamentos sobre o território camponês.