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Enquanto a questão da história é um dos temas mais discutidos na obra de Walter Benjamin, a da natureza ocupa um lugar marginal na crítica benjaminiana. No entanto, o presente ensaio procura mostrar que, com a redução do papel do sujeito na modernidade, aumenta a importância de uma natureza que escapa ao seu controle. Com a rejeição de um conceito progressista de história, os acontecimentos, para Benjamin, parecem obedecer muito mais a processos conhecidos das ciências naturais do que às projeções políticas de uma sociedade moderna.