{"title":"混合图像,创造其他叙事:艾滋病毒/艾滋病教育和(m)小电影","authors":"Tiago Amaral Sales","doi":"10.5209/eslg.88085","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo objetiva mobilizar educações menores em HIV/aids possíveis com/em/a partir de filmes por meio de cartografias que acontecem em experimentações escritas e imagéticas embrionadas no encontro com produções cinematográficas. Para tal, são permeadas três narrativas audiovisuais contemporâneas – 120 Batimentos por minuto (2017), Carta para além dos muros (2019) e Como sobreviver a uma praga (2012) – que versam em torno da pandemia de HIV/aids em diferentes tempos e espaços. Nos filmes, são tangenciadas as dimensões do corpo, do desejo, da sexualidade, da vida e da morte através de histórias de luta, de amor, de amizade, de solidariedade, de estigma, de violência, de começos e de fins, mobilizando o autor em criações – escritas e imagéticas – em aproximações com a educação em ciências, biologia e saúde. Tais produções permitem importantes reflexões acerca das existências LGBTQ+ e dos processos de subjetivação que as impactam por dispositivos que agenciam os seus corpos e desejos. Em inspirações cartográficas, imagens e sons movimentam escritas-encontros acerca de afetos que tangenciam o corpo do autor e também inspiram manipulações imagéticas que permitam pensar e articular educações menores em HIV/aids. Assim, constata-se que, ao agenciar as questões em torno do HIV/aids e da educação, os caminhos não estão prontos. Dessa forma, defende-se que as narrativas audiovisuais educam por si só e também podem ser movimentadas na instauração de educações menores, militantes, engajadas com o enfrentamento de estigmas, articuladas com a experimentação do desejo e a defesa da vida em sua potência.","PeriodicalId":309361,"journal":{"name":"Estudios LGBTIQ+, Comunicación y Cultura","volume":"73 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-07-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Mesclando imagens, criando narrativas outras: educações menores em HIV/aids e(m) filmes\",\"authors\":\"Tiago Amaral Sales\",\"doi\":\"10.5209/eslg.88085\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo objetiva mobilizar educações menores em HIV/aids possíveis com/em/a partir de filmes por meio de cartografias que acontecem em experimentações escritas e imagéticas embrionadas no encontro com produções cinematográficas. Para tal, são permeadas três narrativas audiovisuais contemporâneas – 120 Batimentos por minuto (2017), Carta para além dos muros (2019) e Como sobreviver a uma praga (2012) – que versam em torno da pandemia de HIV/aids em diferentes tempos e espaços. Nos filmes, são tangenciadas as dimensões do corpo, do desejo, da sexualidade, da vida e da morte através de histórias de luta, de amor, de amizade, de solidariedade, de estigma, de violência, de começos e de fins, mobilizando o autor em criações – escritas e imagéticas – em aproximações com a educação em ciências, biologia e saúde. Tais produções permitem importantes reflexões acerca das existências LGBTQ+ e dos processos de subjetivação que as impactam por dispositivos que agenciam os seus corpos e desejos. Em inspirações cartográficas, imagens e sons movimentam escritas-encontros acerca de afetos que tangenciam o corpo do autor e também inspiram manipulações imagéticas que permitam pensar e articular educações menores em HIV/aids. Assim, constata-se que, ao agenciar as questões em torno do HIV/aids e da educação, os caminhos não estão prontos. Dessa forma, defende-se que as narrativas audiovisuais educam por si só e também podem ser movimentadas na instauração de educações menores, militantes, engajadas com o enfrentamento de estigmas, articuladas com a experimentação do desejo e a defesa da vida em sua potência.\",\"PeriodicalId\":309361,\"journal\":{\"name\":\"Estudios LGBTIQ+, Comunicación y Cultura\",\"volume\":\"73 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-07-06\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Estudios LGBTIQ+, Comunicación y Cultura\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.5209/eslg.88085\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Estudios LGBTIQ+, Comunicación y Cultura","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5209/eslg.88085","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Este artigo objetiva mobilizar educações menores em HIV/aids possíveis com/em/a partir de filmes por meio de cartografias que acontecem em experimentações escritas e imagéticas embrionadas no encontro com produções cinematográficas. Para tal, são permeadas três narrativas audiovisuais contemporâneas – 120 Batimentos por minuto (2017), Carta para além dos muros (2019) e Como sobreviver a uma praga (2012) – que versam em torno da pandemia de HIV/aids em diferentes tempos e espaços. Nos filmes, são tangenciadas as dimensões do corpo, do desejo, da sexualidade, da vida e da morte através de histórias de luta, de amor, de amizade, de solidariedade, de estigma, de violência, de começos e de fins, mobilizando o autor em criações – escritas e imagéticas – em aproximações com a educação em ciências, biologia e saúde. Tais produções permitem importantes reflexões acerca das existências LGBTQ+ e dos processos de subjetivação que as impactam por dispositivos que agenciam os seus corpos e desejos. Em inspirações cartográficas, imagens e sons movimentam escritas-encontros acerca de afetos que tangenciam o corpo do autor e também inspiram manipulações imagéticas que permitam pensar e articular educações menores em HIV/aids. Assim, constata-se que, ao agenciar as questões em torno do HIV/aids e da educação, os caminhos não estão prontos. Dessa forma, defende-se que as narrativas audiovisuais educam por si só e também podem ser movimentadas na instauração de educações menores, militantes, engajadas com o enfrentamento de estigmas, articuladas com a experimentação do desejo e a defesa da vida em sua potência.