Yamilka Hernández Guzmán, Carolina Bezerra de Souza
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As igrejas participam do espaço público com o propósito de trabalhar juntas pela justiça, paz e reconciliação. A fé tem um enorme poder e influência na vida das pessoas. A religião às vezes exacerba a dinâmica de poder oculta, mas também tem o potencial de expor e revelar dinâmicas não ditas de poder, opressão e vulnerabilidade. Este trabalho se referirá à relação entre religião e violência. As mulheres cristãs cubanas fazem parte de um sistema de relações injusto e opressor que muitas vezes as priva de seus direitos a uma vida digna e com alegria, equidade e justiça. O empoderamento das mulheres é uma questão de análise e está presente no discurso de diversos atores sociais. Ao aplicar as teorias de empoderamento a um contexto de gênero em Cuba, destaca-se a necessidade de as mulheres enfrentarem de forma crítica os problemas que as afetam diretamente e que foram historicamente ignorados. Empoderamento é um conceito com componentes cognitivos, psicológicos, teológicos, políticos e econômicos que este estudo usa para analisar a resposta da igreja evangélica cubana à violência de gênero nas ruas, lares e instituições religiosas hoje. Os mecanismos de opressão estão cada vez mais sobrepostos. O reconhecimento da identidade coletiva de gênero para a mudança é crucial na estratégia de empoderamento. A força coletiva é vista como o recurso transformador mais importante que as mulheres têm à sua disposição.