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A atual crise climática global evidencia os limites e equívocos do pensamento ocidental moderno, convidando a uma reflexão crítica sobre seu desenvolvimento, que demonstre as correlações que mantém com o atual estado das coisas. Sob o enfoque dos Estudos de Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS), retraçamos, numa compreensão sócio-histórica renovada, o percurso de desenvolvimento da ciência europeia moderna e do paradigma da modernidade, recorrendo às contribuições da filosofia, sociologia e história das ciências para desnaturalizar sua suposta superioridade epistêmica e questionar os seus fundamentos e hegemonia. O texto também dialoga com os estudos pós-coloniais, com pensadores da cultura brasileira e autores indígenas do Brasil, realçando a necessidade de uma emancipação epistêmica e da descolonização do pensamento, no sentido de um diálogo não hierárquico com os saberes da tradição.