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ANÁLISE GEOGRÁFICA DO TRABALHO NOS CINCO PRINCIPAIS MUNICÍPIOS SOJICULTORES DO RIO GRANDE DO SUL
Este artigo se insere em ampla pesquisa acerca da hegemonização do espaço rural brasileiro com a sojicultura. A cultura apresenta um viés agroexportador, fundado em um modelo neoliberal que oligopoliza o campo. A cadeia produtiva baseia-se na biotecnologia transgênica, em agrotóxicos e na mecanização, altamente especulativa, de natureza exógena. Uma das consequências do modelo dominante é a precarização do trabalho nos espaços geográficos que hegemoniza, em análise específica dos cinco principais municípios sojicultores do Rio Grande do Sul. Apesar das promessas de geração de emprego e renda, a matriz produtiva sojicultora não democratiza a reprodução do capital que gera às populações regionais. O capital é gerado, mas se concentra em oligopólios nacionais e estrangeiros; e não se reproduz na remuneração salarial e na geração de empregos, provocando a maior vulnerabilidade social dos municípios sojicultores.