{"title":"2 型糖尿病患者坚持治疗与血糖控制之间的关系","authors":"Isabela Rosendo Mendonça, Alexandre Bitencourt Rosendo, Bruna Becker da Silva, Betine Pinto Moehlecke Iser","doi":"10.12957/demetra.2023.70199","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A adesão ao tratamento no diabetes mellitus é fundamental para o controle metabólico, prevenção de complicações, melhoria e manutenção da qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a associação entre a adesão ao tratamento farmacológico e o controle glicêmico de pacientes diabéticos tipo 2 e investigar fatores associados a essas condições. Método: Estudo transversal com pacientes ≥ 18 anos com diabetes mellitus tipo 2, atendidos em um serviço privado de endocrinologia, em uso de antidiabéticos orais há pelo menos 6 meses e com dosagem de hemoglobina glicada (HbA1c) de no máximo 12 meses. Foram utilizados a MMAS-8 (Morisky Medication Adherence Scale) e um questionário com dados sociodemográficos e clínicos. Resultados apresentados em razão de prevalência (RP) e intervalo de confiança (IC) 95%, ajustados por regressão logística pelo método enter. O nível de significância estatística adotado foi de 5%. Resultados: Participaram do estudo 134 pacientes, com média de 56,7 ± 12,9 anos, sendo 58,2% mulheres. A adesão terapêutica foi demonstrada por 78,4% dos pacientes, havendo associação positiva com a escolaridade e negativa em relação à idade e ao tempo de diagnóstico. O controle glicêmico foi verificado por 68,7%, não havendo diferença estatisticamente significativa em relação a sexo, idade, raça, escolaridade e tempo de diagnóstico. Entre os pacientes considerados aderentes, 77,1% apresentaram controle adequado da glicemia, enquanto entre pacientes considerados não aderentes, 37,9% foram considerados controlados (p<0,001). 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Associação entre a adesão terapêutica e o controle glicêmico de pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2
Introdução: A adesão ao tratamento no diabetes mellitus é fundamental para o controle metabólico, prevenção de complicações, melhoria e manutenção da qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a associação entre a adesão ao tratamento farmacológico e o controle glicêmico de pacientes diabéticos tipo 2 e investigar fatores associados a essas condições. Método: Estudo transversal com pacientes ≥ 18 anos com diabetes mellitus tipo 2, atendidos em um serviço privado de endocrinologia, em uso de antidiabéticos orais há pelo menos 6 meses e com dosagem de hemoglobina glicada (HbA1c) de no máximo 12 meses. Foram utilizados a MMAS-8 (Morisky Medication Adherence Scale) e um questionário com dados sociodemográficos e clínicos. Resultados apresentados em razão de prevalência (RP) e intervalo de confiança (IC) 95%, ajustados por regressão logística pelo método enter. O nível de significância estatística adotado foi de 5%. Resultados: Participaram do estudo 134 pacientes, com média de 56,7 ± 12,9 anos, sendo 58,2% mulheres. A adesão terapêutica foi demonstrada por 78,4% dos pacientes, havendo associação positiva com a escolaridade e negativa em relação à idade e ao tempo de diagnóstico. O controle glicêmico foi verificado por 68,7%, não havendo diferença estatisticamente significativa em relação a sexo, idade, raça, escolaridade e tempo de diagnóstico. Entre os pacientes considerados aderentes, 77,1% apresentaram controle adequado da glicemia, enquanto entre pacientes considerados não aderentes, 37,9% foram considerados controlados (p<0,001). Conclusão: A adesão ao tratamento farmacológico esteve associada ao controle glicêmico em pacientes com diabetes tipo 2, acompanhados em consultório privado de endocrinologia.