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摘要
本文旨在讨论西方电影的兴起与 19 世纪至 20 世纪帝国主义和殖民主义盛行之间的调和关系,尤其关注电影《人猿泰山》(1932 年)中对非洲的本质主义和拜物教表现。该片由 W. S. Van Dyke 执导,改编自埃德加-莱斯-巴勒斯(Edgar Rice Burroughs)1912 年创作的小说《人猿泰山》,是《人猿泰山》系列中第一部有声电影。在理论方法方面,我们采用了刚果哲学家 Valentin-Yves Mudimbe 提出的 "非洲主义 "概念、Homi Bhabha 和 Stuart Hall 界定的 "刻板印象 "概念,以及 Frantz Fanon 讨论的种族主义在构建黑人身份过程中的矛盾性。通过这种方式,我们还分析了历史上被纳入巴勒斯所创造的人物形象中的原始白人的内在模糊性。
A invenção da África por meio do fetichismo branco no cinema: uma análise a partir do filme Tarzan, the ape man (1932)
Este artigo tem como objetivo debater a aproximação entre o surgimento do cinema no ocidente e o auge do imperialismo e colonialismo entre os séculos XIX e XX, observando em especial as representações essencialistas e fetichistas da África a partir do filme Tarzan, the Ape man (1932). Dirigido por W. S. Van Dyke e adaptado do romance Tarzan of the Apes, escrito por Edgar Rice Burroughs, em 1912, este foi o primeiro filme sonoro da série de Tarzan. Em relação a abordagem teórica, recorremos ao conceito de “africanismo” proposto pelo filósofo congolês Valentin-Yves Mudimbe, a concepção de “estereótipo” definida por Homi Bhabha e Stuart Hall, bem como as considerações sobre a ambivalência do racismo no processo de construção da identidade negra discutida por Frantz Fanon. Desse modo, também analisamos a ambiguidade intrínseca à representação do primitivo homem branco, historicamente incorporada à figura do personagem criado por Burroughs.