Taís De Ré, Jéssica Christ, Leonardo Lima Locatelli, Caroline Pietroski Grando, Bruno Emmanuelli, Simone Tuchtenhagen
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Para a análise dos dados, foram calculadas medidas descritivas e posteriormente os dados foram ajustados em um modelo de regressão logística; o desfecho foi o tipo de procedimento realizado, dicotomizado em tratamentos não-invasivos (fluorterapia e/ou restauração) e invasivos (endodontia e/ou exodontia). Resultados: Foram avaliados prontuários de 210 crianças, com média de idade na primeira consulta de 38 meses (DP=14,5). Fluorterpia e/ou restauração foram realizados em 74,8% das crianças, enquanto tratamentos invasivos foram realizados em 25,2% da amostra. A análise ajustada indicou um incremento (OR = 1,03, p = 0,027) na chance de realização de tratamentos invasivos com o aumento da idade das crianças na primeira consulta odontológica. Conclusão: Quanto maior a idade das crianças na primeira consulta, maior a chance de terem recebido um tratamento invasivo. 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Associação entre idade na primeira consulta odontológica e tipo de tratamento dentário realizado em pacientes infantis: estudo transversal
Objetivo: Avaliar a associação entre idade na primeira consulta odontológica e o tipo de tratamento dentário realizado em pacientes infantis por meio de um estudo transversal que avaliou registros em prontuários odontológicos. Métodos: A coleta de dados foi realizada por meio de prontuários de pacientes de 0-5 anos atendidos em uma Clínica Escola de Odontologia, de março de 2014 a julho de 2018, com registro de informações referentes às características dos participantes e procedimentos odontológicos realizados. Para a análise dos dados, foram calculadas medidas descritivas e posteriormente os dados foram ajustados em um modelo de regressão logística; o desfecho foi o tipo de procedimento realizado, dicotomizado em tratamentos não-invasivos (fluorterapia e/ou restauração) e invasivos (endodontia e/ou exodontia). Resultados: Foram avaliados prontuários de 210 crianças, com média de idade na primeira consulta de 38 meses (DP=14,5). Fluorterpia e/ou restauração foram realizados em 74,8% das crianças, enquanto tratamentos invasivos foram realizados em 25,2% da amostra. A análise ajustada indicou um incremento (OR = 1,03, p = 0,027) na chance de realização de tratamentos invasivos com o aumento da idade das crianças na primeira consulta odontológica. Conclusão: Quanto maior a idade das crianças na primeira consulta, maior a chance de terem recebido um tratamento invasivo. Ressalta-se a importância da consulta odontológica nos primeiros meses de vida, com a finalidade de prevenção e manutenção da saúde bucal.