Sistemas adesivos universais – há 10 anos no Brasil: revisão de literatura

Objetivo: analisar, a partir da literatura publicada, os sistemas adesivos universais, conceituando sobre seu desempenho nos diferentes substratos, assim como potenciais estudos executados com eles após 10 anos no Brasil. Materiais e métodos: para esta revisão narrativa, foram pesquisados artigos na língua inglesa nas bases de dados eletrônicas PubMed/Medline, SciELO e Scopus, publicados de 2012 a 2022, período considerado por ser a última década, além dos 10 anos da chegada do sistema adesivo universal ao Brasil. Utilizaram-se os seguintes descritores: universal adhesives (adesivos universais) OR universal adhesive system (sistemas adesivos universais). Realizou-se a inclusão de estudos laboratoriais (in vitro), ensaios clínicos, revisões de literatura e sistemáticas com meta-análise. Resultados: após análise meticulosa, foram selecionados 56 estudos. Os adesivos universais são considerados mais “amigáveis” ao usuário, pois permitem ao clínico a utilização no modo condicione e lave e autocondicionante, principalmente devido à inclusão do monômero MDP ou de monômeros similares. No esmalte, o condicionamento ácido seletivo antes da aplicação do adesivo é recomendado. Permite ser utilizado com uma diversidade de substratos, a aplicação de forma ativa do adesivo melhora a resistência de união. Conclusão: os sistemas adesivos universais foram lançados para tornar os procedimentos de adesão mais simples. Entretanto, mais ensaios clínicos com maiores tempos de acompanhamento são necessários, para avaliar adequadamente a efetividade desse material. Palavras-chave: adesivos dentinários; esmalte dental; dentina.