M. Peixoto, Andrezza Marques Duque, Natan Tainá Pereira Gomes, Allan Dantas dos Santos, Pedro de Lemos Menezes
{"title":"与寨卡病毒感染有关的小头畸形:空间分析以及与塞尔希培州社会脆弱性和建筑物侵扰的相关性","authors":"M. Peixoto, Andrezza Marques Duque, Natan Tainá Pereira Gomes, Allan Dantas dos Santos, Pedro de Lemos Menezes","doi":"10.14393/hygeia1968192","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: Analisar a distribuição espacial da microcefalia associada à infecção por Zika vírus e a correlação com a vulnerabilidade social e a infestação predial. Método: Estudo ecológico, com dados secundários dos casos notificados e confirmados com microcefalia e nascidas em 2015 e 2016 em Sergipe, Brasil. Foi utilizada a técnica de Análise Exploratória de Dados Espaciais, através dos softwares QGIS 2.18.3 e GEODA 1.12, e calculados os Índices de Moran Local Bivariados para a identificação de correlação espacial entre a distribuição espacial da microcefalia e os indicadores investigados. Resultados: A distribuição espacial demonstrou taxas mais elevadas nas regiões do Agreste, Sertão e Leste sergipanos. Os municípios localizados na região Sul e no Sertão do estado apresentaram maior vulnerabilidade social, com baixo desenvolvimento humano, baixa cobertura de saneamento básico e coleta de lixo e, também, vulnerabilidade em infraestrutura e capital humano e maior infestação por Aedes aegypti. Conclusão: Observou-se que a taxa de incidência da microcefalia foi alta, sendo o ano de 2015 com mais casos e maior distribuição espacial. Existe correlação espacial positiva especialmente nas regiões Sul, Centro-Sul e Alto Sertão do estado entre a taxa de incidência da microcefalia no período 2015/2016 e indicadores sociais.","PeriodicalId":505750,"journal":{"name":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","volume":"26 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-11-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"MICROCEFALIA ASSOCIADA À INFECÇÃO POR ZIKA VÍRUS: ANÁLISE ESPACIAL E CORRELAÇÃO COM A VULNERABILIDADE SOCIAL E A INFESTAÇÃO PREDIAL NO ESTADO DE SERGIPE\",\"authors\":\"M. Peixoto, Andrezza Marques Duque, Natan Tainá Pereira Gomes, Allan Dantas dos Santos, Pedro de Lemos Menezes\",\"doi\":\"10.14393/hygeia1968192\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Objetivo: Analisar a distribuição espacial da microcefalia associada à infecção por Zika vírus e a correlação com a vulnerabilidade social e a infestação predial. Método: Estudo ecológico, com dados secundários dos casos notificados e confirmados com microcefalia e nascidas em 2015 e 2016 em Sergipe, Brasil. Foi utilizada a técnica de Análise Exploratória de Dados Espaciais, através dos softwares QGIS 2.18.3 e GEODA 1.12, e calculados os Índices de Moran Local Bivariados para a identificação de correlação espacial entre a distribuição espacial da microcefalia e os indicadores investigados. Resultados: A distribuição espacial demonstrou taxas mais elevadas nas regiões do Agreste, Sertão e Leste sergipanos. Os municípios localizados na região Sul e no Sertão do estado apresentaram maior vulnerabilidade social, com baixo desenvolvimento humano, baixa cobertura de saneamento básico e coleta de lixo e, também, vulnerabilidade em infraestrutura e capital humano e maior infestação por Aedes aegypti. Conclusão: Observou-se que a taxa de incidência da microcefalia foi alta, sendo o ano de 2015 com mais casos e maior distribuição espacial. Existe correlação espacial positiva especialmente nas regiões Sul, Centro-Sul e Alto Sertão do estado entre a taxa de incidência da microcefalia no período 2015/2016 e indicadores sociais.\",\"PeriodicalId\":505750,\"journal\":{\"name\":\"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde\",\"volume\":\"26 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-11-07\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.14393/hygeia1968192\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.14393/hygeia1968192","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
MICROCEFALIA ASSOCIADA À INFECÇÃO POR ZIKA VÍRUS: ANÁLISE ESPACIAL E CORRELAÇÃO COM A VULNERABILIDADE SOCIAL E A INFESTAÇÃO PREDIAL NO ESTADO DE SERGIPE
Objetivo: Analisar a distribuição espacial da microcefalia associada à infecção por Zika vírus e a correlação com a vulnerabilidade social e a infestação predial. Método: Estudo ecológico, com dados secundários dos casos notificados e confirmados com microcefalia e nascidas em 2015 e 2016 em Sergipe, Brasil. Foi utilizada a técnica de Análise Exploratória de Dados Espaciais, através dos softwares QGIS 2.18.3 e GEODA 1.12, e calculados os Índices de Moran Local Bivariados para a identificação de correlação espacial entre a distribuição espacial da microcefalia e os indicadores investigados. Resultados: A distribuição espacial demonstrou taxas mais elevadas nas regiões do Agreste, Sertão e Leste sergipanos. Os municípios localizados na região Sul e no Sertão do estado apresentaram maior vulnerabilidade social, com baixo desenvolvimento humano, baixa cobertura de saneamento básico e coleta de lixo e, também, vulnerabilidade em infraestrutura e capital humano e maior infestação por Aedes aegypti. Conclusão: Observou-se que a taxa de incidência da microcefalia foi alta, sendo o ano de 2015 com mais casos e maior distribuição espacial. Existe correlação espacial positiva especialmente nas regiões Sul, Centro-Sul e Alto Sertão do estado entre a taxa de incidência da microcefalia no período 2015/2016 e indicadores sociais.