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Da Razão Suficiente à Meditação Consciente: Schopenhauer, Borges, Raul Brandão, Thich Nath Hanh
Os processos criativos têm a sua origem na razão, na imaginação, na afeção humanas ou são simplesmente artefactos que se justificam autotelicamente? A arte é um acontecimento que se regula exclusivamente pela ordem temporal da vida humana ou a sua natureza última situa-se num plano que se revela trans ou a atemporalmente livre de condicionamentos temporais? A estética é um traço característico da fenomenologia da arte ou distende-se às práticas sociais da vida comum? Em que medida toda a criação artística, independentemente do trabalho sobre as gramáticas e os códigos que os regulam, é devedora de estados de consciência que se situam ou prolongam uma plena atenção individual dada ao fluxo da vida? Como é que um sutra do Buda explicado por um mestre zen contemporâneo pode contribuir para o esclarecimento e aprofundamento destas questões? Com os contributos, variáveis em extensão e fundamentação, de Schopenhauer, Borges, Raul Brandão e Thich Nath Hanh, o nosso ensaio é uma tentativa de vislumbrar algumas respostas a algumas dessas questões.