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O ensaio aborda os dois romances de André Carneiro, Piscina Livre (1980) e Amorquia (1991) em sua configuração genérica e em suas possíveis relações com o contexto político brasileiro – a saber, o regime militar e a abertura política. No percurso argumentativo, confluências e particularidades de cada obra são colocadas em relevo, a fim de compreender como a utopia da primeira se converte em uma distopia de contornos borrados na segunda. Para tanto, são movimentados conceitos elaborados por Ernst Bloch, acerca do impulso utópico, e de Darko Suvin, acerca da especificidade da ficção científica.