Ana Paula Biadola, Paulo Henrique Guilherme Borges, Gislaine da Silva Rodrigues, Amanda Aparecida Silva De Aguiar, Paulo José Mascarenhas Mazaro, Christiane Martinez Húngaro, Marcus Vinícius Pimenta Rodrigues, Eliana Peresi-Lordelo
{"title":"急性期蛋白:改善结核病诊断的古老工具","authors":"Ana Paula Biadola, Paulo Henrique Guilherme Borges, Gislaine da Silva Rodrigues, Amanda Aparecida Silva De Aguiar, Paulo José Mascarenhas Mazaro, Christiane Martinez Húngaro, Marcus Vinícius Pimenta Rodrigues, Eliana Peresi-Lordelo","doi":"10.21527/2176-7114.2023.47.13923","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A rápida identificação de novos casos de tuberculose e monitorização de pacientes durante tratamento antituberculose são importantes ferramentas para o controle da doença. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar marcadores de fase aguda de pacientes com tuberculose durante o tratamento antituberculose e sua associação com parâmetros clínicos, laboratoriais e radiológicos. Para tanto, foi realizado um estudo de abordagem quantitativa, no qual foram avaliados os níveis de proteína C reativa (PCR), albumina (ALB) e a razão PCR/ALB de pacientes com tuberculose (n=37) atendidos em uma cidade da região do Oeste-Paulista, em diferentes tempos do tratamento antituberculose: T1 (1 e 2 meses; n=16), T2 (3 e 4 meses; n=11) e T3 (5 e 6 meses; n=10), e de controles (n=21). O risco de complicações do estresse inflamatório foi associado aos níveis da razão PCR/ALB. Dados clínicos, laboratoriais e radiológicos dos pacientes foram obtidos por meio da análise de prontuários. Foram demonstrados níveis de PCR e da razão PCR/ALB elevados em T1 em relação à T2. A razão PCR/ALB demonstrou associação com maior risco de complicações do estresse inflamatório em T1, com diminuição do risco em T2. Houve diminuição da PCR e razão PCR/ALB de T1 para T2 em pacientes com baciloscopia positiva (1+) e com a presença de febre e outros sintomas. Concluímos que a PCR e a razão PCR/ALB podem ser utilizadas como marcadores de diagnóstico e tratamento antituberculose e há associação da razão PCR/ALB com risco de complicações do estresse inflamatório no acompanhamento da eficácia do tratamento.","PeriodicalId":267088,"journal":{"name":"Revista Contexto & Saúde","volume":"17 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-11-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Proteínas de Fase Aguda: Ferramentas Antigas para Melhorar o Diagnóstico da Tuberculose\",\"authors\":\"Ana Paula Biadola, Paulo Henrique Guilherme Borges, Gislaine da Silva Rodrigues, Amanda Aparecida Silva De Aguiar, Paulo José Mascarenhas Mazaro, Christiane Martinez Húngaro, Marcus Vinícius Pimenta Rodrigues, Eliana Peresi-Lordelo\",\"doi\":\"10.21527/2176-7114.2023.47.13923\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A rápida identificação de novos casos de tuberculose e monitorização de pacientes durante tratamento antituberculose são importantes ferramentas para o controle da doença. 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Proteínas de Fase Aguda: Ferramentas Antigas para Melhorar o Diagnóstico da Tuberculose
A rápida identificação de novos casos de tuberculose e monitorização de pacientes durante tratamento antituberculose são importantes ferramentas para o controle da doença. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar marcadores de fase aguda de pacientes com tuberculose durante o tratamento antituberculose e sua associação com parâmetros clínicos, laboratoriais e radiológicos. Para tanto, foi realizado um estudo de abordagem quantitativa, no qual foram avaliados os níveis de proteína C reativa (PCR), albumina (ALB) e a razão PCR/ALB de pacientes com tuberculose (n=37) atendidos em uma cidade da região do Oeste-Paulista, em diferentes tempos do tratamento antituberculose: T1 (1 e 2 meses; n=16), T2 (3 e 4 meses; n=11) e T3 (5 e 6 meses; n=10), e de controles (n=21). O risco de complicações do estresse inflamatório foi associado aos níveis da razão PCR/ALB. Dados clínicos, laboratoriais e radiológicos dos pacientes foram obtidos por meio da análise de prontuários. Foram demonstrados níveis de PCR e da razão PCR/ALB elevados em T1 em relação à T2. A razão PCR/ALB demonstrou associação com maior risco de complicações do estresse inflamatório em T1, com diminuição do risco em T2. Houve diminuição da PCR e razão PCR/ALB de T1 para T2 em pacientes com baciloscopia positiva (1+) e com a presença de febre e outros sintomas. Concluímos que a PCR e a razão PCR/ALB podem ser utilizadas como marcadores de diagnóstico e tratamento antituberculose e há associação da razão PCR/ALB com risco de complicações do estresse inflamatório no acompanhamento da eficácia do tratamento.