Raphaela Pimenta Peres Ribeiro, Marconi Silva de Andrade, Gabriela Conceição de Souza, F. Triani
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O obstáculo à expansão do futebol feminino no Brasil foi principalmente o preconceito, usando justificativas biológicas, culturais e psicológicas. Nas aulas de Educação Física, o futebol era dominante para meninos, enquanto as meninas tinham atividades infantis, e o voleibol era preferido, perpetuando a desigualdade de gênero no esporte. Este estudo teve como objetivo conhecer as relações entre a prática do futebol feminino com a Educação Física escolar, analisando os impactos das aulas sobre a iniciação esportiva do futebol feminino. A metodologia utilizada foi a história oral para coletar experiências de vida visando preencher lacunas em documentação, evitando viés de quem normalmente registra os eventos. Concluiu-se que, a escola não foi o principal local de iniciação ao futebol feminino. Embora as aulas de Educação Física não ofereçam muitas oportunidades, percebemos que houve a influência na decisão em se tornarem atletas de futebol principalmente nos Anos Finais do Ensino Fundamental.