Josielle Samara Pereira, J. C. Paisani, M. V. D. Sordi
{"title":"关于划分里奥格兰德杜苏尔火山高原的新建议","authors":"Josielle Samara Pereira, J. C. Paisani, M. V. D. Sordi","doi":"10.21170/geonorte.2023.v.14.n.46.47.63","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A partir da década de 1950 uma série de estudos geomorfológicos buscaram compartimentar o relevo brasileiro. No Planalto Vulcânico Riograndense (PVRG), apesar de ter vários estudos geomorfológicos realizados buscando sua compartimentação ainda existem lacunas principalmente que levem em consideração a relação entre litoestruturas e superfícies geomórficas. Assim, o objetivo do presente estudo é apresentar uma compartimentação do PVRG que combine a delimitação de superfícies geomórficas com aspectos litoestruturais. Secundariamente o estudo busca um aprimoramento das compartimentações já efetuadas, demonstrando a importância da atualização de estudos geomorfológicos partir de novas ferramentas de análise. Sendo assim, realizou-se a delimitação de compartimentos geomorfológicos através da análise de diferentes dados georreferenciados (mapa hipsométrico, declividade e relevo sombreado, perfis topográficos e de Swath, mapas de geologia, falhas e lineamentos), comparando e verificando a sua correspondência com as classificações previas já existentes. Disso resultou a definição de 6 compartimentos na área de estudo: Planalto Central; Planalto das Missões; Planalto do Sudoeste; Dissecado do Rio Uruguai; Dissecado do Rio Jacuí-Taquari e Dissecado Atlântico. Os três primeiros correspondem a superfície geomórfica mais ou menos preservada, enquanto os outros três refere-se a compartimentos dissecados, onde ocorre a incisão fluvial ativa comandada pelos cursos d’água homônimos, isto é, essas áreas estão sendo ativamente dissecados por seus sistemas fluviais. Assim, de modo geral, a compartimentação possibilitou entender que os compartimentos individualizados são resultantes da erosão diferencial do atual sistema de tributários que pertencem, a partir do controle de níveis de bases locais, variações litológicas dos derrames e controles tectônicos estruturais.","PeriodicalId":364854,"journal":{"name":"REVISTA GEONORTE","volume":"208 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-12-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"NOVA PROPOSTA DE COMPARTIMENTAÇÃO DO PLANALTO VULCÂNICO RIOGRANDENSE\",\"authors\":\"Josielle Samara Pereira, J. C. Paisani, M. V. D. Sordi\",\"doi\":\"10.21170/geonorte.2023.v.14.n.46.47.63\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A partir da década de 1950 uma série de estudos geomorfológicos buscaram compartimentar o relevo brasileiro. No Planalto Vulcânico Riograndense (PVRG), apesar de ter vários estudos geomorfológicos realizados buscando sua compartimentação ainda existem lacunas principalmente que levem em consideração a relação entre litoestruturas e superfícies geomórficas. Assim, o objetivo do presente estudo é apresentar uma compartimentação do PVRG que combine a delimitação de superfícies geomórficas com aspectos litoestruturais. Secundariamente o estudo busca um aprimoramento das compartimentações já efetuadas, demonstrando a importância da atualização de estudos geomorfológicos partir de novas ferramentas de análise. Sendo assim, realizou-se a delimitação de compartimentos geomorfológicos através da análise de diferentes dados georreferenciados (mapa hipsométrico, declividade e relevo sombreado, perfis topográficos e de Swath, mapas de geologia, falhas e lineamentos), comparando e verificando a sua correspondência com as classificações previas já existentes. Disso resultou a definição de 6 compartimentos na área de estudo: Planalto Central; Planalto das Missões; Planalto do Sudoeste; Dissecado do Rio Uruguai; Dissecado do Rio Jacuí-Taquari e Dissecado Atlântico. Os três primeiros correspondem a superfície geomórfica mais ou menos preservada, enquanto os outros três refere-se a compartimentos dissecados, onde ocorre a incisão fluvial ativa comandada pelos cursos d’água homônimos, isto é, essas áreas estão sendo ativamente dissecados por seus sistemas fluviais. Assim, de modo geral, a compartimentação possibilitou entender que os compartimentos individualizados são resultantes da erosão diferencial do atual sistema de tributários que pertencem, a partir do controle de níveis de bases locais, variações litológicas dos derrames e controles tectônicos estruturais.\",\"PeriodicalId\":364854,\"journal\":{\"name\":\"REVISTA GEONORTE\",\"volume\":\"208 1\",\"pages\":\"\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-12-28\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"REVISTA GEONORTE\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.21170/geonorte.2023.v.14.n.46.47.63\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"REVISTA GEONORTE","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21170/geonorte.2023.v.14.n.46.47.63","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
NOVA PROPOSTA DE COMPARTIMENTAÇÃO DO PLANALTO VULCÂNICO RIOGRANDENSE
A partir da década de 1950 uma série de estudos geomorfológicos buscaram compartimentar o relevo brasileiro. No Planalto Vulcânico Riograndense (PVRG), apesar de ter vários estudos geomorfológicos realizados buscando sua compartimentação ainda existem lacunas principalmente que levem em consideração a relação entre litoestruturas e superfícies geomórficas. Assim, o objetivo do presente estudo é apresentar uma compartimentação do PVRG que combine a delimitação de superfícies geomórficas com aspectos litoestruturais. Secundariamente o estudo busca um aprimoramento das compartimentações já efetuadas, demonstrando a importância da atualização de estudos geomorfológicos partir de novas ferramentas de análise. Sendo assim, realizou-se a delimitação de compartimentos geomorfológicos através da análise de diferentes dados georreferenciados (mapa hipsométrico, declividade e relevo sombreado, perfis topográficos e de Swath, mapas de geologia, falhas e lineamentos), comparando e verificando a sua correspondência com as classificações previas já existentes. Disso resultou a definição de 6 compartimentos na área de estudo: Planalto Central; Planalto das Missões; Planalto do Sudoeste; Dissecado do Rio Uruguai; Dissecado do Rio Jacuí-Taquari e Dissecado Atlântico. Os três primeiros correspondem a superfície geomórfica mais ou menos preservada, enquanto os outros três refere-se a compartimentos dissecados, onde ocorre a incisão fluvial ativa comandada pelos cursos d’água homônimos, isto é, essas áreas estão sendo ativamente dissecados por seus sistemas fluviais. Assim, de modo geral, a compartimentação possibilitou entender que os compartimentos individualizados são resultantes da erosão diferencial do atual sistema de tributários que pertencem, a partir do controle de níveis de bases locais, variações litológicas dos derrames e controles tectônicos estruturais.