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Mulheres camponesas tecendo redes de apoio mútuo como autodefesa dos corpos-territórios contra a violência patriarcal no sul de Mato Grosso do Sul
A violência patriarcal produz uma guerra sistemática contra os corpos femininos e neste contexto é preciso considerar que as mulheres do campo vivem a intensificação dessas condições, nas lutas pela sua sobrevivência e pelos territórios de vida. Este é um estudo qualitativo, descritivo e reflexivo pautada na abordagem da teoria feminista e anticolonial objetivando por um lado, investigar aspectos sobre a violência patriarcal contra as mulheres em um assentamento rural em Mato Grosso do Sul. Por outro lado, buscamos conhecer as formas de acolhimento e as redes de apoio acessadas pelas mulheres para o enfrentamento e combate à violência patriarcal. Encontramos como padrão a presença da violência sexista nas suas mais diversas expressões, de forma que a principal rede de apoio encontrada por essas mulheres está entre outras companheiras do assentamento. Consideramos que a consciência e a disposição das mulheres camponesas nos despertam esperança para que lutas de libertação das mulheres sejam construídas, a partir da base e de apoio mútuo entre as mulheres, para assim exterminarmos da sociedade a estrutura patriarcal que violenta mulheres de todos os territórios.