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DIVINO AMOR (2019) E O SINTOMA DA MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA A PARTIR DO CONTROLE DE UM ESTADO-RELIGIOSO
O presente estudo dedica-se ao filme Divino Amor (Gabriel Mascaro, 2019) que, ao colocar em tela uma narrativa distópica, re-apresenta experiências e modos retrógrados de convívios socioculturais próprios de uma América Latina que encontra lugar na complexa estrutura descrita por Canclini: modernidade tardia e modernização ambígua. A partir da tríade Estado, Religião e usos tecnológicos, enquadrada pelo cinema de Mascaro, busca-se refletir sobre as dissimulações e obliquidades presentes nos quadriculamentos foucaultianos que controlam uma sociedade suscetível aos efeitos condenatórios da lei do Estado, por vezes, aninhando-se e confundindo-se com as penitências da Igreja. Logo, consideramos a narrativa cinematográfica como campo do sintoma de uma sociedade moderna, contudo, submetida a uma modernização opressora.