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Na atual ecologia midiática em que assistimos ao rompimento das barreiras entre produtores, consumidores e disseminadores de informações, também nos deparamos com o despertar do fenômeno das notícias falsas (fake news). Um fenômeno, que como sabemos, não é novo, pois falsos relatos, rumores e distorções são praticamente tão antigos como a história dos media e do jornalismo. No presente artigo trazemos uma reflexão sobre a construção e o declínio da credibilidade jornalística nesse contexto de abundância informativa e o papel da inversão no processo de produção noticiosa — no qual a verificação dos fatos é feita após a publicação. Através da análise de como são construídas as organizações de fact-checking, questionamos a necessidade de criar projetos externos no lugar de uma aposta interna, recuperando os tradicionais verificadores de fatos que garantiam o rigor dos conteúdos antes da sua publicação.