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O artigo pretende examinar o significado da expressão “a mais antiga das guerras”, empregada por Diderot no Suplemento à viagem de Bougainville para se referir ao conflito entre o homem e outros animais predadores, inserindo-a na tradição hobbesiana, na qual o estado de natureza é representado a partir de uma analogia entre os homens e esses mesmos animais. Pretende-se mostrar que, em ambas essas teorias, o móbile dessas guerras não é a necessidade, mas o desejo.