Luciane da Cunha Codognoto, Jaisson dos Santos Branco, Vinicius Matias Rigo, Mariângela Silva de Matos, Lucas Sobral de Farias Rodrigues de Lima, Thassiane Telles Conde
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Marandu). Experimento em vasos foi organizado em delineamento inteiramente casualizado, com 4 repetições, em esquema fatorial 5 x 4 x 4. Foram empregadas 5 dosagens de adubação nitrogenada (50, 100, 150, 200 e 250 kg ha-1 de N), aplicado em dose única, utilizando o fertilizante sintético ureia. Os fatores constituíram 4 técnicas: adubação com ureia; adubação ureia revestida; sementes de capim Marandu tratadas com inoculante comercial e adubação com ureia; e, sementes de capim Marandu tratadas com inoculante comercial e adubação com ureia revestida. As observações (altura do dossel forrageiro; número de perfilhos por vaso; e, massa aérea de forragem) foram obtidas com frequência de 21 dias, totalizando quatro cortes avaliativos sequenciais. Massa seca de raiz foi obtida por medida única, no corte 4, organizado em esquema fatorial 5 x 4, com quatro repetições. Sob umidade adequada no solo, dosagem de 50 kg ha-1 de nitrogênio, utilizando ureia convencional, caracteriza provisão econômica e ambiental à altura do dossel de capim Marandu. Dosagem de nitrogênio até 200 kg ha-1 promove aumento no número de perfilhos e; dosagem igual e superior, asseguram manutenção do potencial de produção de massa de forragem por até 2 cortes. 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Produção e características morfológicas de capim marandu sob inoculação e níveis de adubação nitrogenada
A produção e qualidade forrageira é influenciada pelo suprimento de nitrogênio, especialmente ureia, altamente sujeito a perdas por volatilização. Alternativamente, surge tecnologia que reduz a liberação de nitrogênio, restringindo as perdas pelo recobrimento do fertilizante com polímeros. Ainda, como possibilidade de reduzir a dependência externa de nitrogênio, decorre a combinação de microrganismos edáficos multifuncionais capazes de captar nitrogênio atmosférico e disponibilizá-lo às plantas forrageiras. Assim, objetivou-se avaliar inoculação de sementes e o uso de ureia revestida na produção de massa seca aérea e radicular e características morfológicas de capim Marandu (Urochloa brizantha cv. Marandu). Experimento em vasos foi organizado em delineamento inteiramente casualizado, com 4 repetições, em esquema fatorial 5 x 4 x 4. Foram empregadas 5 dosagens de adubação nitrogenada (50, 100, 150, 200 e 250 kg ha-1 de N), aplicado em dose única, utilizando o fertilizante sintético ureia. Os fatores constituíram 4 técnicas: adubação com ureia; adubação ureia revestida; sementes de capim Marandu tratadas com inoculante comercial e adubação com ureia; e, sementes de capim Marandu tratadas com inoculante comercial e adubação com ureia revestida. As observações (altura do dossel forrageiro; número de perfilhos por vaso; e, massa aérea de forragem) foram obtidas com frequência de 21 dias, totalizando quatro cortes avaliativos sequenciais. Massa seca de raiz foi obtida por medida única, no corte 4, organizado em esquema fatorial 5 x 4, com quatro repetições. Sob umidade adequada no solo, dosagem de 50 kg ha-1 de nitrogênio, utilizando ureia convencional, caracteriza provisão econômica e ambiental à altura do dossel de capim Marandu. Dosagem de nitrogênio até 200 kg ha-1 promove aumento no número de perfilhos e; dosagem igual e superior, asseguram manutenção do potencial de produção de massa de forragem por até 2 cortes. Ureia convencional viabilizou superior produção de massa de raízes de capim Marandu, nas dosagens de nitrogênio entre 150 e 250 kg ha-1.