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Estudantes autônomos e seduzidos pelas tramas curriculares do (novo) Ensino Médio
O artigo tem o propósito de analisar efeitos que a flexibilização curricular, proposta pela Reforma do Ensino Médio, produziu nos modos de ser estudante em uma escola da região central do País. As bases teóricas encontram-se nos estudos de Michel Foucault. A parte empírica foi realizada no período de 2019 a 2021 e envolveu a geração de questionários e diálogos online desenvolvidos com alunos do Ensino Médio. A análise mostrou que a flexibilização curricular, mobilizada pela estetização dos espaços e pela variação nas metodologias escolares, gerou discentes autônomos e seduzidos pelas práticas que desejam realizar. Isso pode acarretar esmaecimento do ensino e uma conformação dos sujeitos às regras neoliberais, como a individualização e a responsabilidade pelo seu próprio desempenho.