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O presente artigo investiga intervenções artísticas que ocorrem no espaço público propostas por coletivos de mulheres e dissidências de sexo e gênero na Argentina e no Chile. A partir das intervenções refletiremos sobre o modo como o feminismo atravessa a prática de alguns grupos que estão no contexto de países “não centrais”, e permitem a apreensão de um importante fenômeno, que hoje é caracterizado como “Primavera Feminista” ou “Internacional Feminista” (Gago; Malo, 2020), relacionado à ações da Marea Verde. Objetivando compreender o momento de germinação dessa forma de produção, que é responsável por expandir o campo da arte e do feminismo na contemporaneidade, partiremos das ações coletivas promovidas pelas Madres de Plaza de Mayo e pelas Mujeres por la vida, respectivamente da Argentina e do Chile. Conclui-se, por meio de metodologia de análise qualitativa pautada na crítica feminista da cultura, que as experiências dos coletivos que atuaram em defesa das liberdades civis no contexto das ditaduras militares, serão determinantes na construção de um movimento atual, observado através do exemplo dos coletivos Lastesis e Ni Una Menos, que continuam a propor produções que abarcam elementos do campo político e da subjetividade.