Adriana Aguiar Fernandes de Lima, João Euclides Fernandes Braga, Luana Rodrigues de Almeida, Flávia Maiele Pedroza Trajano, Alan Leite Moreira
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A construção de tabelas de frequências simples e medidas descritivas possibilitou a análise estatística inferencial multivariada, com uso do software R-Studio. Observou-se que 45 (84,9%) destes trabalhadores são do sexo feminino e o sintoma mais expressivo de ansiedade foi o cansaço, apontado por 47 (88,7%) destes profissionais. Além disso, 21 (39,6%) dos participantes apontaram a demanda excessiva como o fator de maior relevância para o aparecimento de ansiedade. Ao se analisar o nível de ansiedade – traço, observou-se que 38 (72%) dos trabalhadores apresentaram alta ansiedade e, em relação à ansiedade – estado, verificou-se que 40 (76%) apresentaram alta ansiedade. 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Ansiedade em trabalhadores da atenção primária à saúde no contexto da pandemia da Covid-19
Condições de trabalho desfavoráveis e estresse vivenciados no enfrentamento à COVID-19 provocaram alterações nos níveis de ansiedade entre os trabalhadores de saúde. Objetivou-se avaliar os níveis de ansiedade dos trabalhadores da Atenção Primária à Saúde do município de Santa Cecília – Paraíba. Para isso, realizou-se um estudo transversal, censitário, de caráter exploratório-descritivo, de abordagem quantitativa, composto pelos 53 trabalhadores da Atenção Primária à Saúde. O tratamento dos dados da pesquisa envolveu a sua devida tabulação, consolidação e organização em planilhas do programa software Excel – 2007. As variáveis foram mensuradas nos níveis das escalas nominal, ordinal e intervalar. A construção de tabelas de frequências simples e medidas descritivas possibilitou a análise estatística inferencial multivariada, com uso do software R-Studio. Observou-se que 45 (84,9%) destes trabalhadores são do sexo feminino e o sintoma mais expressivo de ansiedade foi o cansaço, apontado por 47 (88,7%) destes profissionais. Além disso, 21 (39,6%) dos participantes apontaram a demanda excessiva como o fator de maior relevância para o aparecimento de ansiedade. Ao se analisar o nível de ansiedade – traço, observou-se que 38 (72%) dos trabalhadores apresentaram alta ansiedade e, em relação à ansiedade – estado, verificou-se que 40 (76%) apresentaram alta ansiedade. Portanto, evidenciou-se manifestações expressivas de sintomas de ansiedade e a predominância do alto nível de ansiedade – traço e de ansiedade – estado entre a população estudada durante o período pandêmico causado pelo coronavírus SARS-CoV-2.