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Práticas socioespaciais em escolas de Rio Grande − RS
O artigo trata do momento político vivenciado entre os meses de maio e junho de 2016 no que diz respeito ao movimento realizado pelos estudantes secundaristas e que ganhou as escolas, as ruas e as mídias da época com a nomenclatura Movimento de Ocupação, no recorte espacial do município de Rio Grande no estado do Rio Grande do Sul − RS. Fundamenta-se nas práticas socioespaciais que o constituíram, possibilitando compreender processos sociais e pessoais delas advindas. A pesquisa de natureza qualitativa tomou como método para geração de dados a entrevista narrativa com estudantes que participaram do processo de ocupação em dez escolas do município citado. Essas memórias foram analisadas tendo como procedimento para o tratamento dos dados processos da análise de conteúdo. A base de análise foi organizada com os conceitos de lugar, território, redes e ação política para compreender os processos desenvolvidos nas escolas durante o movimento e, também, no período que o sucedeu. Como resultados a pesquisa revelou que aprendizagens democráticas foram construídas a partir de um processo de protagonismo juvenil como ação política, com conquistas no âmbito político e pessoal que reconfiguraram as escolas enquanto território e lugar naquele tempo e espaço das ocupações.