{"title":"威廉-巴纳德的 \"笔记 \"和马拉焦拉考古学","authors":"Lucas Monteiro Araújo, Agenor Sarraf Pacheco","doi":"10.1590/2178-2547-bgoeldi-2022-0067","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo O arquipélago de Marajó, localizado na foz do rio Amazonas, se tornou um dos mais destacáveis campos para o estudo da Arqueologia na região amazônica. Foi no século XIX que as primeiras investigações científicas e os primeiros estudos publicados sobre os tesos marajoaras emergiram. Daquele momento em diante, o Marajó passou a ser palco de inúmeras expedições dirigidas por cientistas brasileiros e estrangeiros interessados nos vestígios cerâmicos, testemunhos da ‘pré-história’ brasileira. Nomes como os de Domingos Soares Ferreira Penna, Ladislau Netto, Charles Hartt, Helen Palmatary, Betty Meggers e Clifford Evans aparecem com frequência nos trabalhos que buscam remontar a história das pesquisas arqueológicas na região. Outros pesquisadores, todavia, ainda que tenham produzido trabalhos de importância fundamental para o campo, ainda permanecem relativamente desconhecidos e pouco estudados. Este artigo tem por objetivo apresentar um desses nomes: William Stebbins Barnard, um dos primeiros expedicionários estrangeiros a visitar um teso marajoara, bem como disponibilizar a transcrição e tradução de parte de suas “Notas” de campo, documento inédito preservado hoje na Carl A. Kroch Library, da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, e que é considerado um dos primeiros estudos arqueológicos prospectivos da região marajoara em nível internacional.","PeriodicalId":38872,"journal":{"name":"Boletimdo Museu Paraense Emilio Goeldi:Ciencias Humanas","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"As “Notas” de William Barnard e a Arqueologia marajoara\",\"authors\":\"Lucas Monteiro Araújo, Agenor Sarraf Pacheco\",\"doi\":\"10.1590/2178-2547-bgoeldi-2022-0067\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Resumo O arquipélago de Marajó, localizado na foz do rio Amazonas, se tornou um dos mais destacáveis campos para o estudo da Arqueologia na região amazônica. Foi no século XIX que as primeiras investigações científicas e os primeiros estudos publicados sobre os tesos marajoaras emergiram. Daquele momento em diante, o Marajó passou a ser palco de inúmeras expedições dirigidas por cientistas brasileiros e estrangeiros interessados nos vestígios cerâmicos, testemunhos da ‘pré-história’ brasileira. Nomes como os de Domingos Soares Ferreira Penna, Ladislau Netto, Charles Hartt, Helen Palmatary, Betty Meggers e Clifford Evans aparecem com frequência nos trabalhos que buscam remontar a história das pesquisas arqueológicas na região. Outros pesquisadores, todavia, ainda que tenham produzido trabalhos de importância fundamental para o campo, ainda permanecem relativamente desconhecidos e pouco estudados. Este artigo tem por objetivo apresentar um desses nomes: William Stebbins Barnard, um dos primeiros expedicionários estrangeiros a visitar um teso marajoara, bem como disponibilizar a transcrição e tradução de parte de suas “Notas” de campo, documento inédito preservado hoje na Carl A. Kroch Library, da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, e que é considerado um dos primeiros estudos arqueológicos prospectivos da região marajoara em nível internacional.\",\"PeriodicalId\":38872,\"journal\":{\"name\":\"Boletimdo Museu Paraense Emilio Goeldi:Ciencias Humanas\",\"volume\":\"12 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-01-01\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Boletimdo Museu Paraense Emilio Goeldi:Ciencias Humanas\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.1590/2178-2547-bgoeldi-2022-0067\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"Q1\",\"JCRName\":\"Arts and Humanities\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Boletimdo Museu Paraense Emilio Goeldi:Ciencias Humanas","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/2178-2547-bgoeldi-2022-0067","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"Q1","JCRName":"Arts and Humanities","Score":null,"Total":0}
As “Notas” de William Barnard e a Arqueologia marajoara
Resumo O arquipélago de Marajó, localizado na foz do rio Amazonas, se tornou um dos mais destacáveis campos para o estudo da Arqueologia na região amazônica. Foi no século XIX que as primeiras investigações científicas e os primeiros estudos publicados sobre os tesos marajoaras emergiram. Daquele momento em diante, o Marajó passou a ser palco de inúmeras expedições dirigidas por cientistas brasileiros e estrangeiros interessados nos vestígios cerâmicos, testemunhos da ‘pré-história’ brasileira. Nomes como os de Domingos Soares Ferreira Penna, Ladislau Netto, Charles Hartt, Helen Palmatary, Betty Meggers e Clifford Evans aparecem com frequência nos trabalhos que buscam remontar a história das pesquisas arqueológicas na região. Outros pesquisadores, todavia, ainda que tenham produzido trabalhos de importância fundamental para o campo, ainda permanecem relativamente desconhecidos e pouco estudados. Este artigo tem por objetivo apresentar um desses nomes: William Stebbins Barnard, um dos primeiros expedicionários estrangeiros a visitar um teso marajoara, bem como disponibilizar a transcrição e tradução de parte de suas “Notas” de campo, documento inédito preservado hoje na Carl A. Kroch Library, da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, e que é considerado um dos primeiros estudos arqueológicos prospectivos da região marajoara em nível internacional.