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EU-OUTRA: MANIPULAÇÃO E EDIÇÃO DOS DIÁRIOS DE ESCRITORAS SUICIDAS
Dentro do quadro de escritores suicidas, o diário, gênero que carrega a intimidade como parte de si, se torna o mais próximo do que se pretende alcançar daquilo que sobra do sujeito-suicida. Tornar público as angústias de um morto exige censuras, cortes, manipulações da imagem ali construída. Para tanto, a partir dos cadernos de duas escritoras suicidas, Sylvia Plath e Alejandra Pizarnik, busco analisar o processo de edição dos diários e seus editores, a fim de evidenciar como essas alterações contribuem para a construção de diferentes imagens destas mulheres. Além da bibliografia crítica específica de cada uma das poetas, pauto-me em trabalhos acerca do gênero diário, tais como Lejeune (1945), Didier (1976), Ávila (2016), entre outros.