巴伊亚某大学医院普通重症监护室的手部卫生:不同专业类别的粘附

Cléa Garcia Cerdeira de Ataide, Carla Tatiane Oliveira Silva, Gilmara de Souza Sampaio, Tiago Pereira de Souza, Yasmine Costa Laranjeiras Borges, Flavia Tosta Mello, Josseres Oliveira Carvalho, Bartyra Lima de Almeida Leite
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Os dados foram coletados por membros do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar de abril a dezembro de 2022. Utilizou-se a técnica de observação direta, durante 30 minutos/dia, para verificar a prática da higienização das mãos entre profissionais que trabalhavam na UTI nos períodos matutino e vespertino. Essa observação foi guiada por um checklist contendo: data, horário, categoria profissional, qual o momento da higiene das mãos preconizado pela Organização Mundial da Saúde (antes de tocar o paciente, após a realização de procedimento limpo/asséptico, após risco de contato com fluidos, após contato com o paciente, após contato com áreas próximas ao paciente), e qual a ação adotada pelo profissional (higienizar as mãos ou não). Os dados foram tabulados em planilha Excel versão 10 e calculou-se o indicador de adesão à HM tendo como numerador o quantitativo de vezes em que as mãos foram higienizadas, e como denominador o total de observações (oportunidades) em que estava indicada a higienização. Observaram-se 567 oportunidades de higiene das mãos, com adesão global igual a 53,3% (302/567). Enfermeiros foram os profissionais que mais higienizaram as mãos 62,8% (91/145), seguido dos residentes 64,6% (31/48), fisioterapeutas 51,3% (41/80) e técnicos de Enfermagem 49,0% (100/204). A menor adesão ocorreu entre médicos 36,7% (22/60). Outras categorias profissionais com oportunidade de observação menos frequente (nutrição, laboratório, psicologia, serviço social) totalizaram 56,7% (17/30). Ocorreu baixa adesão à higiene das mãos em todas as categorias profissionais observadas. Conhecer o percentual de adesão em cada categoria distinta permite a elaboração de estratégias específicas e personalizadas voltadas a impulsionar o aumento da higiene das mãos e prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde entre os diferentes profissionais.","PeriodicalId":22315,"journal":{"name":"The Brazilian Journal of Infectious Diseases","volume":"46 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-10-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA GERAL DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA BAHIA: ADESÃO DE DIFERENTES CATEGORIAS PROFISSIONAIS\",\"authors\":\"Cléa Garcia Cerdeira de Ataide, Carla Tatiane Oliveira Silva, Gilmara de Souza Sampaio, Tiago Pereira de Souza, Yasmine Costa Laranjeiras Borges, Flavia Tosta Mello, Josseres Oliveira Carvalho, Bartyra Lima de Almeida Leite\",\"doi\":\"10.1016/j.bjid.2023.103371\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A higienização das mãos é a principal medida para prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde. 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摘要

手部卫生是预防卫生保健相关感染的主要措施。卫生组织有必要监测其专业人员对手部卫生的遵守情况,以识别和管理可能危及患者安全的问题。确定大学医院重症监护病房(icu)不同专业类别中坚持手部卫生的百分比。在巴伊亚州萨尔瓦多市一所大学医院的成人普通icu进行的研究。数据由医院感染控制服务成员于2022年4月至12月收集。我们使用直接观察技术,每天30分钟,以验证在icu工作的专业人员在早上和晚上的手部卫生实践。制导的目光被一个清单包含:日期、时间、类别的手卫生专业,世界卫生组织推荐的(之前的病人,手术后清洁/消毒后,风险与液体接触,在接触病人,在接触区域的病人),由专业(学校厕所手或不采取行动)。数据被制成Excel电子表格版本10,并计算HM的粘附指标,分子是手被卫生的数量次数,分母是指示卫生的总观察(机会)。共观察到567次手部卫生机会,总依从性为53.3%(302/567)。护士是洗手次数最多的专业人员62.8%(91/145),其次是住院医师64.6%(31/48),物理治疗师51.3%(41/80)和护理技术人员49.0%(100/204)。依从性最低的是医生36.7%(22/60)。其他观察机会较少的专业类别(营养、实验室、心理学、社会工作)占56.7%(17/30)。观察到的所有专业类别的手卫生依从性都很低。了解每个不同类别的粘连率,就可以制定具体和个性化的战略,以促进不同专业人员之间手卫生的改善和与保健有关的感染的预防。
本文章由计算机程序翻译,如有差异,请以英文原文为准。
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA GERAL DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA BAHIA: ADESÃO DE DIFERENTES CATEGORIAS PROFISSIONAIS
A higienização das mãos é a principal medida para prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde. É necessário que as organizações de saúde monitorem a adesão dos seus profissionais à higiene das mãos a fim de identificar e gerenciar eventual problema que comprometa a segurança do paciente. Identificar o percentual de adesão à higiene das mãos entre diferentes categorias profissionais de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em um Hospital Universitário. Estudo realizado em uma UTI geral adulto de um Hospital Universitário, em Salvador, Bahia. Os dados foram coletados por membros do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar de abril a dezembro de 2022. Utilizou-se a técnica de observação direta, durante 30 minutos/dia, para verificar a prática da higienização das mãos entre profissionais que trabalhavam na UTI nos períodos matutino e vespertino. Essa observação foi guiada por um checklist contendo: data, horário, categoria profissional, qual o momento da higiene das mãos preconizado pela Organização Mundial da Saúde (antes de tocar o paciente, após a realização de procedimento limpo/asséptico, após risco de contato com fluidos, após contato com o paciente, após contato com áreas próximas ao paciente), e qual a ação adotada pelo profissional (higienizar as mãos ou não). Os dados foram tabulados em planilha Excel versão 10 e calculou-se o indicador de adesão à HM tendo como numerador o quantitativo de vezes em que as mãos foram higienizadas, e como denominador o total de observações (oportunidades) em que estava indicada a higienização. Observaram-se 567 oportunidades de higiene das mãos, com adesão global igual a 53,3% (302/567). Enfermeiros foram os profissionais que mais higienizaram as mãos 62,8% (91/145), seguido dos residentes 64,6% (31/48), fisioterapeutas 51,3% (41/80) e técnicos de Enfermagem 49,0% (100/204). A menor adesão ocorreu entre médicos 36,7% (22/60). Outras categorias profissionais com oportunidade de observação menos frequente (nutrição, laboratório, psicologia, serviço social) totalizaram 56,7% (17/30). Ocorreu baixa adesão à higiene das mãos em todas as categorias profissionais observadas. Conhecer o percentual de adesão em cada categoria distinta permite a elaboração de estratégias específicas e personalizadas voltadas a impulsionar o aumento da higiene das mãos e prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde entre os diferentes profissionais.
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