{"title":"从过去到现在的碎片:前殖民时期抛光石刀片的断裂和当前的耐力测试。","authors":"Gustavo Neves de Souza","doi":"10.15210/lepaarq.v20i39.4907","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Pouco investimento tem sido dedicado aos estudos das lâminas de pedra polida e, ainda menos, aos estudos dos fragmentos dessas lâminas. No entanto, um estudo amplo dessas lâminas, presentes em coleções de diversas instituições, de norte a sul do Brasil, permitiu perceber que havia um número significativo de lâminas quebradas e, sobretudo, que havia uma certa regularidade nas formas das quebras. Analisamos aqui então essas quebras mais comuns, procurando descrevê-las e, mais do que isso, identificar suas causas. Para tanto, além das análises das coleções, em um trabalho de arqueologia experimental, construímos réplicas e realizamos testes de resistência, objetivando conhecer a resistência de lâminas polidas à aplicação de forças e às potênciais causas das quebras observadas no material arqueológico. Conseguimos assim estimar a força que uma lâmina encabada é capaz de suportar antes de se fragmentar, bem como entender alguns dos mecanismos envolvidos nas quebras.
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Fragmentos do passado no presente: quebras em lâminas de pedra polidas pré-coloniais e testes de resistência atuais.
Pouco investimento tem sido dedicado aos estudos das lâminas de pedra polida e, ainda menos, aos estudos dos fragmentos dessas lâminas. No entanto, um estudo amplo dessas lâminas, presentes em coleções de diversas instituições, de norte a sul do Brasil, permitiu perceber que havia um número significativo de lâminas quebradas e, sobretudo, que havia uma certa regularidade nas formas das quebras. Analisamos aqui então essas quebras mais comuns, procurando descrevê-las e, mais do que isso, identificar suas causas. Para tanto, além das análises das coleções, em um trabalho de arqueologia experimental, construímos réplicas e realizamos testes de resistência, objetivando conhecer a resistência de lâminas polidas à aplicação de forças e às potênciais causas das quebras observadas no material arqueológico. Conseguimos assim estimar a força que uma lâmina encabada é capaz de suportar antes de se fragmentar, bem como entender alguns dos mecanismos envolvidos nas quebras.