O Corcunda de Notre Dame (1831)

Este artigo visa, por meio do romance Notre Dame de Paris de Victor Hugo, publicado em 1831, analisar como o autor projeta as práticas herméticas tão recorrentes do Renascimento dos séculos XV e XVI em seu romance, assim como também pensará de que forma a ação desses personagens, primordialmente as de Claude Frollo, representam alguma alegoria sobre o anticlericalismo envolto nas revoluções do século XIX, especificamente a de 1830, conforme a interpretação de Jorge Bastos (2013). Logo, o objetivo deste trabalho refere-se à maneira com que a visualização desse cenário por Victor Hugo se projetou na literatura e em seus personagens, do mesmo modo que relata a contribuição da pesquisa para a ampliação dos estudos sobre a temática, gerando ainda mais discussões acerca das intersecções entre história e literatura.