Rosely Aparecida Liguori Imbernon, Clara Vasconcelos, Katia Leite Mansur, Pedro Wagner Gonçalves, Celso Dal Ré Carneiro
{"title":"爱丽丝在岩石之地和她在那里没有发现的东西*","authors":"Rosely Aparecida Liguori Imbernon, Clara Vasconcelos, Katia Leite Mansur, Pedro Wagner Gonçalves, Celso Dal Ré Carneiro","doi":"10.20396/td.v19i00.8673173","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução. Este texto se propõe a estimular uma reflexão sobre o ensino de Geologia na educação básica, com base em contribuição seminal do autor Conrado Paschoale, intitulada “Alice no país da Geologia e o que ela encontrou lá”. Objetivo. Pretende-se estimular reflexões sobre a condição de um professor que jamais pôde “fazer” Geologia, mas que é obrigado a desenvolver tais conteúdos em classe. Metodologia. Partindo da proposta de “Alice”, vemos uma Alice / um Professor que nada encontra, ao adentrar o mundo da Geologia, pois lhe falta conhecimento geocientífico para compreender e, portanto, também ensinar. Resultados. A formação deficiente do professor gera problemas em cascata, sobretudo em uma época na qual novas descobertas das Geociências demandam rápida atualização docente. Colocado diante de representações e modelos simplistas, o professor precisa desenvolver alto nível de abstração conceitual – como a concepção de Tempo Geológico, dentre tantas outras – para compreender como funciona o planeta Terra. Conclusão. Agregar os novos conhecimentos e relacioná-los aos conhecimentos anteriores parece ser uma boa forma de interromper um círculo vicioso no qual a má qualidade de ensino se deve à formação deficiente do professor.","PeriodicalId":285867,"journal":{"name":"Terrae Didatica","volume":"8 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-08-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Alice no país das rochas e o que ela não encontrou ali*\",\"authors\":\"Rosely Aparecida Liguori Imbernon, Clara Vasconcelos, Katia Leite Mansur, Pedro Wagner Gonçalves, Celso Dal Ré Carneiro\",\"doi\":\"10.20396/td.v19i00.8673173\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Introdução. Este texto se propõe a estimular uma reflexão sobre o ensino de Geologia na educação básica, com base em contribuição seminal do autor Conrado Paschoale, intitulada “Alice no país da Geologia e o que ela encontrou lá”. Objetivo. Pretende-se estimular reflexões sobre a condição de um professor que jamais pôde “fazer” Geologia, mas que é obrigado a desenvolver tais conteúdos em classe. Metodologia. Partindo da proposta de “Alice”, vemos uma Alice / um Professor que nada encontra, ao adentrar o mundo da Geologia, pois lhe falta conhecimento geocientífico para compreender e, portanto, também ensinar. Resultados. A formação deficiente do professor gera problemas em cascata, sobretudo em uma época na qual novas descobertas das Geociências demandam rápida atualização docente. Colocado diante de representações e modelos simplistas, o professor precisa desenvolver alto nível de abstração conceitual – como a concepção de Tempo Geológico, dentre tantas outras – para compreender como funciona o planeta Terra. Conclusão. Agregar os novos conhecimentos e relacioná-los aos conhecimentos anteriores parece ser uma boa forma de interromper um círculo vicioso no qual a má qualidade de ensino se deve à formação deficiente do professor.\",\"PeriodicalId\":285867,\"journal\":{\"name\":\"Terrae Didatica\",\"volume\":\"8 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-08-18\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Terrae Didatica\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.20396/td.v19i00.8673173\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Terrae Didatica","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.20396/td.v19i00.8673173","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Alice no país das rochas e o que ela não encontrou ali*
Introdução. Este texto se propõe a estimular uma reflexão sobre o ensino de Geologia na educação básica, com base em contribuição seminal do autor Conrado Paschoale, intitulada “Alice no país da Geologia e o que ela encontrou lá”. Objetivo. Pretende-se estimular reflexões sobre a condição de um professor que jamais pôde “fazer” Geologia, mas que é obrigado a desenvolver tais conteúdos em classe. Metodologia. Partindo da proposta de “Alice”, vemos uma Alice / um Professor que nada encontra, ao adentrar o mundo da Geologia, pois lhe falta conhecimento geocientífico para compreender e, portanto, também ensinar. Resultados. A formação deficiente do professor gera problemas em cascata, sobretudo em uma época na qual novas descobertas das Geociências demandam rápida atualização docente. Colocado diante de representações e modelos simplistas, o professor precisa desenvolver alto nível de abstração conceitual – como a concepção de Tempo Geológico, dentre tantas outras – para compreender como funciona o planeta Terra. Conclusão. Agregar os novos conhecimentos e relacioná-los aos conhecimentos anteriores parece ser uma boa forma de interromper um círculo vicioso no qual a má qualidade de ensino se deve à formação deficiente do professor.