{"title":"joao保罗·昆卡的Instagram作为他作品的中间墓志铭,我发现他已经死了","authors":"Rochele Moura Prass, Ernani Mügge","doi":"10.12957/soletras.2023.74605","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Tematizamos a presença de autores de literatura brasileira contemporânea na plataforma Instagram e, mais especificamente, postagens que dialogam com o texto literário. O objetivo foi analisar o uso que o autor João Paulo Cuenca faz do seu Instagram enquanto recurso paratextual, intermidiático, da obra Descobri que estava morto. As principais perspectivas teóricas são os conceitos de autor, de Roland Barthes, Michel Foucault e Giorgio Agamben; de paratextos, epitexto público, de Gérard Genette; produção cultural no contexto de plataformização, de Thomas Poell, David Nieborg e Brooke Erin Duffy; e de intermidialidade, de Irina Rajewsky e de Jürgen Müller. Cotejamos seis posts do autor no seu perfil no Instagram, publicados entre 2016 e 2020, com a narrativa. Essas postagens figuram como epitextos públicos e têm caráter intermidiático, inseridas no fenômeno de plataforma. Percebemos que dialogam diretamente com a figura do autor, podem direcionar a leitura do texto e suas interpretações bem como figurar como traço da literatura brasileira contemporânea.","PeriodicalId":41535,"journal":{"name":"SOLETRAS","volume":"41 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.1000,"publicationDate":"2023-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"O Instagram de João Paulo Cuenca como epitexto intermidiático de sua obra Descobri que estava morto\",\"authors\":\"Rochele Moura Prass, Ernani Mügge\",\"doi\":\"10.12957/soletras.2023.74605\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Tematizamos a presença de autores de literatura brasileira contemporânea na plataforma Instagram e, mais especificamente, postagens que dialogam com o texto literário. O objetivo foi analisar o uso que o autor João Paulo Cuenca faz do seu Instagram enquanto recurso paratextual, intermidiático, da obra Descobri que estava morto. As principais perspectivas teóricas são os conceitos de autor, de Roland Barthes, Michel Foucault e Giorgio Agamben; de paratextos, epitexto público, de Gérard Genette; produção cultural no contexto de plataformização, de Thomas Poell, David Nieborg e Brooke Erin Duffy; e de intermidialidade, de Irina Rajewsky e de Jürgen Müller. Cotejamos seis posts do autor no seu perfil no Instagram, publicados entre 2016 e 2020, com a narrativa. Essas postagens figuram como epitextos públicos e têm caráter intermidiático, inseridas no fenômeno de plataforma. Percebemos que dialogam diretamente com a figura do autor, podem direcionar a leitura do texto e suas interpretações bem como figurar como traço da literatura brasileira contemporânea.\",\"PeriodicalId\":41535,\"journal\":{\"name\":\"SOLETRAS\",\"volume\":\"41 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.1000,\"publicationDate\":\"2023-08-31\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"SOLETRAS\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.12957/soletras.2023.74605\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"0\",\"JCRName\":\"LANGUAGE & LINGUISTICS\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"SOLETRAS","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.12957/soletras.2023.74605","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"0","JCRName":"LANGUAGE & LINGUISTICS","Score":null,"Total":0}
O Instagram de João Paulo Cuenca como epitexto intermidiático de sua obra Descobri que estava morto
Tematizamos a presença de autores de literatura brasileira contemporânea na plataforma Instagram e, mais especificamente, postagens que dialogam com o texto literário. O objetivo foi analisar o uso que o autor João Paulo Cuenca faz do seu Instagram enquanto recurso paratextual, intermidiático, da obra Descobri que estava morto. As principais perspectivas teóricas são os conceitos de autor, de Roland Barthes, Michel Foucault e Giorgio Agamben; de paratextos, epitexto público, de Gérard Genette; produção cultural no contexto de plataformização, de Thomas Poell, David Nieborg e Brooke Erin Duffy; e de intermidialidade, de Irina Rajewsky e de Jürgen Müller. Cotejamos seis posts do autor no seu perfil no Instagram, publicados entre 2016 e 2020, com a narrativa. Essas postagens figuram como epitextos públicos e têm caráter intermidiático, inseridas no fenômeno de plataforma. Percebemos que dialogam diretamente com a figura do autor, podem direcionar a leitura do texto e suas interpretações bem como figurar como traço da literatura brasileira contemporânea.