Danielle Castro da Silva, Márcia Manir Miguel Feitosa
{"title":"从帝国的“男爵”到“天使”共和国的风","authors":"Danielle Castro da Silva, Márcia Manir Miguel Feitosa","doi":"10.18764/2177-8868v14n27.2023.7","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O artigo busca examinar a construção do espaço em O monstro, de Josué Montello, como lugar de memória, a partir do ambiente ficcional representado pelo lar da personagem Jerônimo. Para tanto, adotam-se as concepções de lar, de Relph (2014), de casa, de Bachelard (2008), de topofilia, apinhamento e espaciosidade, de Tuan (2012;2013), de memória, a partir de Halbwachs (1990), Pollak (1992) e Ricoeur (2007), e de lugar de memória, de Nora (1993), além do olhar de Cândido (2009) sobre a personagem de ficção e o sentido do real. A narrativa versa sobre a história de Jerônimo, solteiro convicto, que sai da Bahia para o Rio de Janeiro em busca de uma vida pacífica de funcionário público, paz que é abalada com a chegada de sua mãe, Angélica, que altera toda a dinâmica da sua casa e dos rumos da sua vida. Trabalha-se sobre a ideia da construção metafórica de uma disputa entre uma reminiscência imperial e os novos ares republicanos, contexto em que a obra se situa no tempo histórico brasileiro, buscando observar de que maneira o espaço do lar de Jerônimo corresponde à construção de um lugar de memória imperial, em contraposição às alterações empreendidas nesse ambiente por sua mãe.","PeriodicalId":223635,"journal":{"name":"Littera on line","volume":"16 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-09-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"DO “BARÃO” IMPERIAL AOS VENTOS DA “ANGÉLICA” REPÚBLICA\",\"authors\":\"Danielle Castro da Silva, Márcia Manir Miguel Feitosa\",\"doi\":\"10.18764/2177-8868v14n27.2023.7\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"O artigo busca examinar a construção do espaço em O monstro, de Josué Montello, como lugar de memória, a partir do ambiente ficcional representado pelo lar da personagem Jerônimo. Para tanto, adotam-se as concepções de lar, de Relph (2014), de casa, de Bachelard (2008), de topofilia, apinhamento e espaciosidade, de Tuan (2012;2013), de memória, a partir de Halbwachs (1990), Pollak (1992) e Ricoeur (2007), e de lugar de memória, de Nora (1993), além do olhar de Cândido (2009) sobre a personagem de ficção e o sentido do real. A narrativa versa sobre a história de Jerônimo, solteiro convicto, que sai da Bahia para o Rio de Janeiro em busca de uma vida pacífica de funcionário público, paz que é abalada com a chegada de sua mãe, Angélica, que altera toda a dinâmica da sua casa e dos rumos da sua vida. Trabalha-se sobre a ideia da construção metafórica de uma disputa entre uma reminiscência imperial e os novos ares republicanos, contexto em que a obra se situa no tempo histórico brasileiro, buscando observar de que maneira o espaço do lar de Jerônimo corresponde à construção de um lugar de memória imperial, em contraposição às alterações empreendidas nesse ambiente por sua mãe.\",\"PeriodicalId\":223635,\"journal\":{\"name\":\"Littera on line\",\"volume\":\"16 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-09-11\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Littera on line\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.18764/2177-8868v14n27.2023.7\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Littera on line","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18764/2177-8868v14n27.2023.7","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
DO “BARÃO” IMPERIAL AOS VENTOS DA “ANGÉLICA” REPÚBLICA
O artigo busca examinar a construção do espaço em O monstro, de Josué Montello, como lugar de memória, a partir do ambiente ficcional representado pelo lar da personagem Jerônimo. Para tanto, adotam-se as concepções de lar, de Relph (2014), de casa, de Bachelard (2008), de topofilia, apinhamento e espaciosidade, de Tuan (2012;2013), de memória, a partir de Halbwachs (1990), Pollak (1992) e Ricoeur (2007), e de lugar de memória, de Nora (1993), além do olhar de Cândido (2009) sobre a personagem de ficção e o sentido do real. A narrativa versa sobre a história de Jerônimo, solteiro convicto, que sai da Bahia para o Rio de Janeiro em busca de uma vida pacífica de funcionário público, paz que é abalada com a chegada de sua mãe, Angélica, que altera toda a dinâmica da sua casa e dos rumos da sua vida. Trabalha-se sobre a ideia da construção metafórica de uma disputa entre uma reminiscência imperial e os novos ares republicanos, contexto em que a obra se situa no tempo histórico brasileiro, buscando observar de que maneira o espaço do lar de Jerônimo corresponde à construção de um lugar de memória imperial, em contraposição às alterações empreendidas nesse ambiente por sua mãe.