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Da obra do gozo ou do sentido do sintoma: desordem simbólica e mínimo de Outro
No fundamento do que o filósofo Dany-Robert Dufour chama de dessimbolização está o esvaecimento do grande Sujeito, o desaparecimento do Outro. Este, um conceito eminentemente psicanalítico, considerável no ensino do psicanalista Jacques-Marie Émile Lacan, do qual o filósofo francês se serve. Se foi possível a Dufour indicar um processo de dessimbolização, não é porque a questão do Outro permaneceu intacta. O fato é que, na psicanálise lacaniana, também não. Esta pesquisa bibliográfica toma o singular paradoxo apresentado por Dufour, que aventa um regozijo frente ao sofrimento imiscuído na dessimbolização, mas contornando-o sobretudo desde o último Lacan, isto é, a partir do Seminário 20, e de seus aliados, a fim de fornecer outros operadores que possam problematizar essa leitura. Os desdobramentos e resultados alcançam a inconsistência do Outro frente ao protagonismo do modo de gozar do parlêtre.