{"title":"积极隔离:慢性病儿童远程康复","authors":"Thais Massetti, Dafne Herrero, Rebeca de Barros Santos-Rehder, Denise Schudeler, Carla Gomes Zanardi, Regiane Krakauer Kuhn, Kalian Marinho, Sandra Cristina Fonseca Pires, Cristina Hamamura Moriyama","doi":"10.59788/resp.v1i3.36","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A pandemia de Covid-19 mudou drasticamente os serviços de reabilitação em muitos aspectos. Sabe-se que os doentes pediátricos crônicos necessitam de uma atenção especial, pensando em seus problemas motores, sensoriais, linguísticos e comportamentais, sendo que estas crianças pertencem aos grupos de risco da COVID-19. Por isso, acredita-se que a telereabilitação é a principal forma de serviço no contexto do distanciamento social. Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo analisar as percepções dos terapeutas sobre o atendimento de Telereabilitação a estas crianças. Método: Este estudo é um Relato de Experiência sobre as impressões dos terapeutas aos serviços de Telereabilitação. Trata-se de um estudo transversal. Participaram 102 terapeutas, residentes no Brasil, que atenderam mais de 1.200 pacientes pediátricos neurológicos. Resultados: A adesão às terapias de telereabilitação atingiu 70% dos pacientes. Os atendimentos foram realizados por vídeo-chamadas. A maior adesão da família à Telereabilitação foi para a Fisioterapia (36%), seguida da Fonoaudiologia (24%) e da Terapia Ocupacional (20%). A maioria dos terapeutas considerou que pode dar orientações satisfatórias através dos serviços de Telereabilitação. Além disso, metade dos terapeutas reconheceu que os pacientes atingiram os objetivos do tratamento e melhoraram o seu desempenho. No entanto, 30% dos terapeutas referiram que os doentes pioram o seu desempenho. Quase todos os participantes referiram que os pais/cuidadores estavam satisfeitos com os serviços de Telereabilitação. 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MANTER-SE ATIVO NO ISOLAMENTO: TELEREABILITAÇÃO PARA CRIANÇAS COM DOENÇAS CRÔNICAS
Introdução: A pandemia de Covid-19 mudou drasticamente os serviços de reabilitação em muitos aspectos. Sabe-se que os doentes pediátricos crônicos necessitam de uma atenção especial, pensando em seus problemas motores, sensoriais, linguísticos e comportamentais, sendo que estas crianças pertencem aos grupos de risco da COVID-19. Por isso, acredita-se que a telereabilitação é a principal forma de serviço no contexto do distanciamento social. Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo analisar as percepções dos terapeutas sobre o atendimento de Telereabilitação a estas crianças. Método: Este estudo é um Relato de Experiência sobre as impressões dos terapeutas aos serviços de Telereabilitação. Trata-se de um estudo transversal. Participaram 102 terapeutas, residentes no Brasil, que atenderam mais de 1.200 pacientes pediátricos neurológicos. Resultados: A adesão às terapias de telereabilitação atingiu 70% dos pacientes. Os atendimentos foram realizados por vídeo-chamadas. A maior adesão da família à Telereabilitação foi para a Fisioterapia (36%), seguida da Fonoaudiologia (24%) e da Terapia Ocupacional (20%). A maioria dos terapeutas considerou que pode dar orientações satisfatórias através dos serviços de Telereabilitação. Além disso, metade dos terapeutas reconheceu que os pacientes atingiram os objetivos do tratamento e melhoraram o seu desempenho. No entanto, 30% dos terapeutas referiram que os doentes pioram o seu desempenho. Quase todos os participantes referiram que os pais/cuidadores estavam satisfeitos com os serviços de Telereabilitação. Conclusões: A telereabilitação pode ser eficaz, minimizando o impacto do isolamento social. Além disso, os cuidados virtuais permitem que as crianças com deficiências de desenvolvimento mantenham a estimulação motora, sensorial e cognitiva.