Lucas Coelho, Mariana Saracino de Almeida, Gabriel Rodrigues de Azevedo, Jurandir Pozes Guimarães Junior, Sebastião Jorge da Cunha Gonçalves
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No entanto, houve uma redução de seu percentual em relação às mortes gerais no Brasil. Além disso, o AVE se manteve como a patologia que mais mata dentre as estudadas, e em relação às regiões socioeconômicas, o número de óbitos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste cresceram, enquanto nas regiões Sudeste e Sul, diminuiram. Ademais, concluiu-se durante o estudo, que quanto maior a idade, maior o número de óbitos por DCBV, a morte de indivíduos com 75 anos ou mais corresponde a aproximadamente 50% do total, e esses óbitos são levemente mais prevalente no sexo masculino. 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Estudo Retrospectivo da Mortalidade por Doença Cerebrovascular no Brasil de 2009 a 2018.
As doenças cerebrovasculares (DCBV) são a segunda maior causa de morte no Brasil, e a primeira causa de incapacidade do mundo, sendo a principal delas o Acidente Vascular Encefálico (AVE). Esse trabalho tem o objetivo de avaliar o número de mortes dessa patologia entre os anos de 2009 a 2018, a fim de se obter um panorama da realidade nacional. Os números dos óbitos foram coletados do departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS), e esses dados foram relacionados com as regiões geoeconômicas do país (Centro-Oeste, Norte, Nordeste, Sul, Sudeste), idade e sexo. O estudo identificou um aumento de menos de 1% no número de óbitos, correspondendo à 642 mortes, no final dos 10 anos de pesquisa. No entanto, houve uma redução de seu percentual em relação às mortes gerais no Brasil. Além disso, o AVE se manteve como a patologia que mais mata dentre as estudadas, e em relação às regiões socioeconômicas, o número de óbitos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste cresceram, enquanto nas regiões Sudeste e Sul, diminuiram. Ademais, concluiu-se durante o estudo, que quanto maior a idade, maior o número de óbitos por DCBV, a morte de indivíduos com 75 anos ou mais corresponde a aproximadamente 50% do total, e esses óbitos são levemente mais prevalente no sexo masculino. Portanto, é importante que medidas de atenção primária, focadas na prevenção, sejam intensificadas através de melhorias no controle dos fatores de risco que influenciam na incidência das DCBV no Brasil.