{"title":"acau -Goiana采掘保护区的共同管理:15年的成功与挑战分析","authors":"João Paulo Gomes de Oliveira","doi":"10.46551/issn2179-6807v29n1p80-103","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo apresenta uma revisão qualitativa da literatura sobre a Reserva Extrativista Marinha Acaú-Goiana, criada em 2007 com o propósito de promover o uso sustentável e coletivo dos recursos naturais pelas comunidades pesqueiras nos estados da Paraíba e Pernambuco. O objetivo deste estudo é analisar a cogestão da Reserva Extrativista Acaú-Goiana após 15 anos de sua instituição (2007-2022), destacando seus progressos e obstáculos. Os resultados identificaram diversos obstáculos à cogestão, incluindo a vasta extensão territorial da reserva, a escassez de recursos humanos e financeiros do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, os impactos causados por empreendimentos dos setores agroindustriais, destilarias e indústrias cimenteiras que estão em proximidade à área, bem como conflitos relacionados à sobre-exploração dos recursos pesqueiros e à degradação dos recursos hídricos. Diante disso, a revisão ressalta a importância de promover uma participação social contínua em todos os processos decisórios, adaptando os instrumentos e ferramentas de cogestão à realidade local e levando em consideração a história das comunidades, as práticas tradicionais de manejo, a cultura local e as formas de organização social dos beneficiários. Além disso, é crucial a elaboração de um plano de manejo para a Resex Acaú-Goiana, visando facilitar a organização e participação das comunidades beneficiárias na cogestão.","PeriodicalId":33948,"journal":{"name":"Revista Desenvolvimento Social","volume":"362 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-09-12","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Cogestão da Reserva Extrativista Acaú-Goiana: Análise de 15 anos de êxitos e desafios\",\"authors\":\"João Paulo Gomes de Oliveira\",\"doi\":\"10.46551/issn2179-6807v29n1p80-103\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"Este artigo apresenta uma revisão qualitativa da literatura sobre a Reserva Extrativista Marinha Acaú-Goiana, criada em 2007 com o propósito de promover o uso sustentável e coletivo dos recursos naturais pelas comunidades pesqueiras nos estados da Paraíba e Pernambuco. O objetivo deste estudo é analisar a cogestão da Reserva Extrativista Acaú-Goiana após 15 anos de sua instituição (2007-2022), destacando seus progressos e obstáculos. Os resultados identificaram diversos obstáculos à cogestão, incluindo a vasta extensão territorial da reserva, a escassez de recursos humanos e financeiros do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, os impactos causados por empreendimentos dos setores agroindustriais, destilarias e indústrias cimenteiras que estão em proximidade à área, bem como conflitos relacionados à sobre-exploração dos recursos pesqueiros e à degradação dos recursos hídricos. Diante disso, a revisão ressalta a importância de promover uma participação social contínua em todos os processos decisórios, adaptando os instrumentos e ferramentas de cogestão à realidade local e levando em consideração a história das comunidades, as práticas tradicionais de manejo, a cultura local e as formas de organização social dos beneficiários. Além disso, é crucial a elaboração de um plano de manejo para a Resex Acaú-Goiana, visando facilitar a organização e participação das comunidades beneficiárias na cogestão.\",\"PeriodicalId\":33948,\"journal\":{\"name\":\"Revista Desenvolvimento Social\",\"volume\":\"362 1\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-09-12\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Revista Desenvolvimento Social\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.46551/issn2179-6807v29n1p80-103\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Desenvolvimento Social","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.46551/issn2179-6807v29n1p80-103","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
Cogestão da Reserva Extrativista Acaú-Goiana: Análise de 15 anos de êxitos e desafios
Este artigo apresenta uma revisão qualitativa da literatura sobre a Reserva Extrativista Marinha Acaú-Goiana, criada em 2007 com o propósito de promover o uso sustentável e coletivo dos recursos naturais pelas comunidades pesqueiras nos estados da Paraíba e Pernambuco. O objetivo deste estudo é analisar a cogestão da Reserva Extrativista Acaú-Goiana após 15 anos de sua instituição (2007-2022), destacando seus progressos e obstáculos. Os resultados identificaram diversos obstáculos à cogestão, incluindo a vasta extensão territorial da reserva, a escassez de recursos humanos e financeiros do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, os impactos causados por empreendimentos dos setores agroindustriais, destilarias e indústrias cimenteiras que estão em proximidade à área, bem como conflitos relacionados à sobre-exploração dos recursos pesqueiros e à degradação dos recursos hídricos. Diante disso, a revisão ressalta a importância de promover uma participação social contínua em todos os processos decisórios, adaptando os instrumentos e ferramentas de cogestão à realidade local e levando em consideração a história das comunidades, as práticas tradicionais de manejo, a cultura local e as formas de organização social dos beneficiários. Além disso, é crucial a elaboração de um plano de manejo para a Resex Acaú-Goiana, visando facilitar a organização e participação das comunidades beneficiárias na cogestão.