{"title":"环境服务支付的法律和系统分析","authors":"Amanda Fernandes Santos","doi":"10.54751/revistafoco.v16n11-014","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A sociedade busca adaptar-se quanto à regulamentação ambiental com o escopo de garantir o crescimento econômico observando o prisma social e ambiental. Para tanto, emprega ferramentas como instrumentos econômicos, haja vista a insuficiência dos instrumentos de comando e controle na preservação ambiental. As políticas de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), vem ganhando força no ordenamento jurídico como forma de assegurar a manutenção dos ecossistemas. O presente artigo busca analisar a evolução do PSA no Brasil, bem como sua implementação para promover a conservação e proteção dos biomas brasileiros. O PSA surgiu como um instrumento na valoração econômica dos ecossistemas com vistas a promover a manutenção e proteção dos sistemas ecológicos. A Constituição Federal impõe ao Poder Público e a sociedade o dever de promover a restituição dos sistemas ecológicos essenciais e o manuseio ecológico dos ecossistemas, através do §1º, I do Art. 225. O Código Florestal por meio da Lei n.º 12.651/2012 previu instrumentos de PSA para incentivar a manutenção de áreas protegidas em propriedades particulares, como valoração de serviços ambientais. Diversos projetos pilotos emergiram leis estaduais e municipais, mas somente com a Lei federal nº 14.119/2021 ainda que tardiamente, trouxe parâmetro e regulação aos referidos instrumentos, contudo as aplicações ainda são recentes. O presente artigo aborda as possibilidades e limitações do PSA quanto a preservação de áreas ambientalmente sensíveis, através de revisão bibliográfica. O estudo aponta os sistemas de PSA como ferramenta na valoração econômica e manutenção dos serviços ambientais assegurando a sustentabilidade dos ecossistemas.","PeriodicalId":34337,"journal":{"name":"Extensao em Foco","volume":"57 5","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-11-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"ANÁLISE JURÍDICA E SISTÊMICA SOBRE O PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS – PSA\",\"authors\":\"Amanda Fernandes Santos\",\"doi\":\"10.54751/revistafoco.v16n11-014\",\"DOIUrl\":null,\"url\":null,\"abstract\":\"A sociedade busca adaptar-se quanto à regulamentação ambiental com o escopo de garantir o crescimento econômico observando o prisma social e ambiental. Para tanto, emprega ferramentas como instrumentos econômicos, haja vista a insuficiência dos instrumentos de comando e controle na preservação ambiental. As políticas de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), vem ganhando força no ordenamento jurídico como forma de assegurar a manutenção dos ecossistemas. O presente artigo busca analisar a evolução do PSA no Brasil, bem como sua implementação para promover a conservação e proteção dos biomas brasileiros. O PSA surgiu como um instrumento na valoração econômica dos ecossistemas com vistas a promover a manutenção e proteção dos sistemas ecológicos. A Constituição Federal impõe ao Poder Público e a sociedade o dever de promover a restituição dos sistemas ecológicos essenciais e o manuseio ecológico dos ecossistemas, através do §1º, I do Art. 225. O Código Florestal por meio da Lei n.º 12.651/2012 previu instrumentos de PSA para incentivar a manutenção de áreas protegidas em propriedades particulares, como valoração de serviços ambientais. Diversos projetos pilotos emergiram leis estaduais e municipais, mas somente com a Lei federal nº 14.119/2021 ainda que tardiamente, trouxe parâmetro e regulação aos referidos instrumentos, contudo as aplicações ainda são recentes. O presente artigo aborda as possibilidades e limitações do PSA quanto a preservação de áreas ambientalmente sensíveis, através de revisão bibliográfica. O estudo aponta os sistemas de PSA como ferramenta na valoração econômica e manutenção dos serviços ambientais assegurando a sustentabilidade dos ecossistemas.\",\"PeriodicalId\":34337,\"journal\":{\"name\":\"Extensao em Foco\",\"volume\":\"57 5\",\"pages\":\"0\"},\"PeriodicalIF\":0.0000,\"publicationDate\":\"2023-11-03\",\"publicationTypes\":\"Journal Article\",\"fieldsOfStudy\":null,\"isOpenAccess\":false,\"openAccessPdf\":\"\",\"citationCount\":\"0\",\"resultStr\":null,\"platform\":\"Semanticscholar\",\"paperid\":null,\"PeriodicalName\":\"Extensao em Foco\",\"FirstCategoryId\":\"1085\",\"ListUrlMain\":\"https://doi.org/10.54751/revistafoco.v16n11-014\",\"RegionNum\":0,\"RegionCategory\":null,\"ArticlePicture\":[],\"TitleCN\":null,\"AbstractTextCN\":null,\"PMCID\":null,\"EPubDate\":\"\",\"PubModel\":\"\",\"JCR\":\"\",\"JCRName\":\"\",\"Score\":null,\"Total\":0}","platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Extensao em Foco","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.54751/revistafoco.v16n11-014","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
ANÁLISE JURÍDICA E SISTÊMICA SOBRE O PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS – PSA
A sociedade busca adaptar-se quanto à regulamentação ambiental com o escopo de garantir o crescimento econômico observando o prisma social e ambiental. Para tanto, emprega ferramentas como instrumentos econômicos, haja vista a insuficiência dos instrumentos de comando e controle na preservação ambiental. As políticas de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), vem ganhando força no ordenamento jurídico como forma de assegurar a manutenção dos ecossistemas. O presente artigo busca analisar a evolução do PSA no Brasil, bem como sua implementação para promover a conservação e proteção dos biomas brasileiros. O PSA surgiu como um instrumento na valoração econômica dos ecossistemas com vistas a promover a manutenção e proteção dos sistemas ecológicos. A Constituição Federal impõe ao Poder Público e a sociedade o dever de promover a restituição dos sistemas ecológicos essenciais e o manuseio ecológico dos ecossistemas, através do §1º, I do Art. 225. O Código Florestal por meio da Lei n.º 12.651/2012 previu instrumentos de PSA para incentivar a manutenção de áreas protegidas em propriedades particulares, como valoração de serviços ambientais. Diversos projetos pilotos emergiram leis estaduais e municipais, mas somente com a Lei federal nº 14.119/2021 ainda que tardiamente, trouxe parâmetro e regulação aos referidos instrumentos, contudo as aplicações ainda são recentes. O presente artigo aborda as possibilidades e limitações do PSA quanto a preservação de áreas ambientalmente sensíveis, através de revisão bibliográfica. O estudo aponta os sistemas de PSA como ferramenta na valoração econômica e manutenção dos serviços ambientais assegurando a sustentabilidade dos ecossistemas.