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Colonialidade do Poder e Gênero: Novas Perspectivas para pensar o Desenvolvimento
Este artigo tem o objetivo de produzir um breve panorama teórico sobre a epistemologia construída na América Latina acerca da colonialidade do poder, que evidencia a dominação colonial e cria um padrão de poder mundial, dispondo do eurocentrismo como sua racionalidade específica, e do feminismo decolonial, que traz contribuições da teorização decolonial. Nesse sentido, reflete sobre novas perspectivas para pensar o desenvolvimento a partir de uma reorientação epistêmica que possa partir das questões de gênero e da colonialidade. O estudo pautou-se na pesquisa bibliográfica a respeito das discussões sobre a teoria da colonialidade do poder e dos estudos de colonialidade e gênero, destacando a importância dessas teorias para a área do desenvolvimento. Priorizamos a revisão teórica, sobretudo de autores clássicos, como Quijano (1992, 2005), Dussel (1995) e Mignolo (2010), que discutem sobre o conceito de colonialidade do poder, e Segato (2012), Carneiro (1995) e Lugones (2008), que debatem a respeito da colonialidade associada ao gênero. Com a revisão é possível perceber como fortes marcas da colonialidade podem ser imprescindíveis para pensar o desenvolvimento tanto em relação à teoria quanto à prática.