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O que direciona a cooperação em cooperativas agropecuárias?
A proposta deste artigo é analisar como os fatores demográficos, econômicos e a confiança afetam as atividades de cooperação em três regiões brasileiras. As atividades de cooperação foram analisadas tomando como referência uma adaptação do modelo de Muriqi, Fekete-Farkas e Baranyai, (2019). Para coleta de dados utilizou-se de questionários e grupos focais com produtores vinculados às cooperativas em Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte. Os dados foram analisados utilizando-se de estatística descritiva e teste Qui-Quadrado de Pearson, bem como análise de conteúdo. Os dados não revelam fatores predominantes que conduzem a um perfil de cooperação, mas a um conjunto de variáveis singulares (localidade, etnia, tamanho da propriedade, tipos de produtos) que produzem estruturas de cooperação e confiança semelhantes nos três Estados, com ênfase em fatores negativos relacionados à ineficiência e desconfiança na gestão. A cooperação mostrou-se um constructo complexo, pois não foram encontradas relações causais que evidenciam maior cooperação. Os Estados têm condições demográficas e econômicas diferenciadas, contudo apresentam um perfil semelhante na confiança. Nós contribuímos com o modelo de Muriqi, Fekete-Farkas e Baranyai (2019) com inclusão de variáveis de análise e indicativos de novas.