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A História mostra que a estratégia populista e os discursos psicologicamente trabalhados, no intuito de alcançar comoção social para conquistar eleitores, escondem um perfil político opressor. Tal ardil político remonta ao Império Romano, enquanto a palavra e o seu conceito nos remetem ao século XIX. Desde 1970, a imprensa é estudada como instrumento veiculador dessas práticas, de tal forma que, alguns autores chegam a apontá-la como uma espécie de quarto poder. Ocorre que a Era Tecnológica, inaugurada pela inteligência artificial, amplia as formas de captação de eleitores, aflorando como instrumento mais eficiente, superando os veículos de comunicação tradicionais e potencializando resultados neste sentido. O caso Cambridge Analytica e a comercialização de dados trouxe à tona o fenômeno da massificação digital e a fragilidade das democracias. A pesquisa aborda essa nova realidade e aponta para as consequências vivenciadas pelo mundo, fazendo uma revisão bibliográfica, doutrinária e hemerográfica do assunto, a partir de uma abordagem qualitativa, com resultados confirmadores de que a massificação digital é instrumento eficaz na captação de eleitores, na manipulação de mentes e no domínio político, hodiernamente, a partir do uso da inteligência artificial e da sistemática algorítmica.